Os Sete Pecados Capitais – Preguiça

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Markus acordou no outro dia um pouco atordoado, sendo bombardeado com os fragmentos das memórias da noite passada, não sabendo distinguir se o que houve era na verdade apenas um sonho, ou era realidade. Sua cabeça girava, causando um pouco de ânsia, se sentou na beirada da cama, observando o relógio que marcava o fim da tarde. Se lembrava das janelas abertas antes de se deitar, mas estavam fechadas.

Começou a ouvir alguns barulhos vindos da cozinha, então ainda cambaleando um pouco, se dirigiu em passos lentos, os barulhos foram ficando cada vez mais altos até se deparar com a mulher do seu suposto sonho, totalmente nua se não fosse por um avental cobrindo sua frente.

– Acordou? – A moça de cabelos escarlates falou, notando-o se aproximando. – Finamente!

Markus sentiu-se reconfortado com a imagem da mulher em sua frente, agora sabendo que o que ocorreu na noite passada não foi só um sonho.

– Senta-se e coma. – A mulher ordenou, deixando um prato com ovos mexidos e torradas. – Aliás, precisamos discutir sobre algumas coisas, começando pela sua alimentação, lixo é mais saudável do que essas porcarias que você come.

Ele se sentou, pegou um copo de água que estava ao seu lado e bebeu até secá-lo, sentiu a garganta molhando-se e suspirou em alívio, logo, o estômago roncou ao sentir o cheiro delicioso que vinha da comida, passando a devorar e limpar o prato em questão de minutos.

– Então não foi um sonho, não é? – Markus perguntou tanto para si mesmo quanto para a mulher enquanto limpava as mãos num guardanapo.

– Não, foi tudo real, o quanto você se lembra?

– Os sete pecados, Luxúria, sexo, um pacto e uma maluca invadindo meu quarto no meio da madrugada. – Ele falava, tentando controlar a risada.

– Se lembra de muita coisa, então. – A mulher se sentou em sua frente, hipnotizando-o com os peitos balançando sob o avental. – Primeiramente vamos falar sobre o mais importante, o pacto. Se você quebrar a sua promessa de me ajudar, saiba que terá consequências as quais vai se arrepender pelo resto da sua vida e da sua morte.

– Não costumo quebrar promessas.

– Talvez não, mas lembre-se que estará sob influência dos sete pecados a todo o tempo, principalmente quando estiver na presença delas, então mantenha a mente firme e foque no seu principal objetivo.

– Ok, ok! Mas quando encontrarmos elas, o que vamos fazer?

– Você vai foder elas igual me fodeu na noite passada.

– Hum. – Markus tentou disfarçar o sorriso novamente.

– Viu, eu disse que iria gostar desse serviço.

– Ok, e quando começamos?

– Vai com calma, primeiro eu preciso rastreá-las, algumas são mais fáceis e outras não gostam de se expor. Mas precisamos melhorar o seu condicionamento físico, que não está dos melhores. E deve estar se perguntando o porquê eu escolhi você, certo?

– Sim, ia te fazer essa pergunta agora mesmo.

– Principalmente pelo seu raciocínio rápido, sabe como encontrar uma solução para um problema da forma mais eficaz, eu sei que já lutou quando era adolescente, era um atleta promissor, mas se afundou nesse mundo digital e seu físico foi para o saco.

– O físico não vale de nada se não tiver dinheiro.

– Mas vai ter que recuperar seu condicionamento, a começar por isso. – A mulher pegou o maço de cigarros e colocou no bolso do avental. – Vamos ter que fazer um corte abrupto no seu uso de cigarros.

– Eu não acho uma boa ideia. – Markus tremeu e passou a suar frio somente em pensar na possibilidade de ficar sem fumar.

– Não se preocupe, quando se mostrar merecedor, vai ganhar um cigarro.

– Igual um rato de laboratório?

– Sim, tipo isso. – Ela riu. – Vamos combinar, você só vai fumar comigo, entendeu? E vai ser somente quando eu quiser.

– Isso não me ajuda.

– Não interessa, por sorte vai ser mais fácil recuperar seu físico pela memória muscular, então largar essa merda não vai ser difícil. – A Luxúria pegou um cigarro e acendeu, dando um trago e passando o cigarro para ele. – Aproveita, esse vai ser o último da semana.

Ok, ok! – Markus pegou o cigarro e aproveitou cada trago.

– Agora vamos para o que interessa, enquanto você dormia, consegui a localização de três.

– Achei que era difícil conseguir rastreá-las.

– E é, mas algumas são desleixadas e deixam muitos rastros. A Preguiça, a Inveja e a Gula, podemos começar com uma delas para ver como você irá se sair, lembrando que a influência delas pode te afetar, então precisa manter o seu corpo e mentes fortes e todo momento!

Algumas semanas se passaram, um intenso treinamento começou, a luta constante com as fibras dos músculos de Markus para não se romperem e ficarem cada vez mais fortes, a dor fez a mente se fortalecer, a abstinência do cigarro o fazia querer desistir, mas com o incentivo da formosa mulher ao seu lado o fazia continuar, com longas noite de sexo para aumentar o seu vigor.

– As outras pessoas conseguem ver você? – Markus perguntava enquanto ambos corriam lado a lado na calçada, ambos com seus trajes esportivos.

– Conseguem.

– Elas te veem como eu te vejo?

– Sim.

– Estranho, nunca vi você interagir com ninguém.

– Tem alguns riscos.

– Quais? – Markus perguntou enquanto ambos começavam a diminuir a velocidade.

– Uma mente fraca sucumbe ao desejo facilmente.

– E os outros pecados, tem mais alguém ajudando-as? Tipo eu e você?

– Só saberemos quando encontrarmos elas.

– E as outras três, conseguiu encontrar?

– Quase, a Ira estou quase conseguindo, estou apenas seguindo os rastros, mas a Ganância e o Orgulho, são astutas, está mais difícil do que imaginei.

– Você consegue, eu confio em você!

Ambos voltaram a correr na mesma velocidade.

Dias depois, um novo dia dava início, ambos se vestiram, se sentiam prontos para cumprir as próximas tarefas. Desceram pelo elevador do prédio e começaram a andar pelas ruas com Luxúria comandando o caminho.

– De quem iremos atrás primeiro?

– Preguiça, parece ser a mais vulnerável, mas não relaxe!

– Fica tranquila, não vou.

Ambos andaram por mais alguns quarteirões entre a multidão de pessoas.

– Ali, achei ela! – Ela dizia mantendo o seu olhar fixo num edifício afrente.

Markus não conseguiu identificar a pessoa, começou a seguir a Luxúria até dar em um pequeno prédio furreca, aparentemente abandonado.

– Aqui? – Markus perguntou enquanto ambos se aproximavam da entrada do prédio.

– Sim, aqui. – Luxúria olhava para os lados. – Vamos entrar no domínio dela, muita atenção agora, um deslize e já era, mesmo sendo fraca ela ainda tem alguns truques.

– Entendi!

Ambos então entraram no prédio, Markus seguiu a mulher que começou a subir as escadas até o décimo segundo andar, os passos incessantes pelos corredores, passando por inúmeros quartos até chegar em uma porta branca, diferente do tom amadeirado das outras portas.

– Está tudo bem? – A mulher perguntou. – Sente algo de diferente?

– Bem, nada de estranho.

– Certo, ela está aqui, vamos entrar.

Luxúria colocou a mão na maçaneta e girou lentamente, ambos em estado de alerta. A porta se abriu devagar revelando um quarto pequeno com uma cama de casal no meio, para a surpresa de Markus, uma mulher de cabelos loiros estava deitada, dormindo num sono profundo vestindo roupas folgadas e curtas, quase transparente, mostrando parte dos seios fartos, coxas grossas e barriga um pouco rechonchuda.

– Então… – Markus dizia confuso. – É isso, o grande pecado da preguiça?

– Não subestime, já falei! Fecha a porta.

Markus fechou a porta enquanto Luxúria se sentou ao lado da mulher loura, colocando as mãos na cabeça da bela adormecida.

– O que está fazendo? – O rapaz ainda mais confuso se pôs próximo a cama, encarando a cena.

– Tentando sobrepor meu pecado ao dela.

– E está funcionando?

– Se parar de falar e me deixar concentrar, conseguirei sem problemas.

Alguns minutos se passaram, Markus passava a ficar entediado, mas logo veio as palavras para o seu alívio.

– Consegui, se prepare, mente forte a todo momento!

A loura então se mexeu pela primeira vez desde que chegaram naquele quarto, soltando alguns gemidos manhosos ainda com os olhos fechados, em movimentos lentos, ainda sonolenta, se arrastou na cama até Markus, vagarosamente abrindo o zíper da calça fazendo o pau endurecido pular em seu rosto. Markus estremeceu ao sentir a maciez e calor da língua envolvendo a cabeça do pau, fazendo-o agarrar de forma esdrúxula os cabelos loiros num rabo de cavalo, direcionando seu cacete na boca da infame Preguiça e enfiando sem medir forças. Ele esperava que se engasgasse, mas a garganta profundo o surpreendeu, a única reação da loura foi manter os olhos cerrados por um momento, ainda que revirados, esticando a língua até tocar as bolas.

– Uow, que vadia! – Luxúria ria ao lado, observando a cena sentada no canto da cama.

– Se todas forem assim, será um problema. – Markus rebateu.

Com vigor, o rapaz passou a estocar a garganta seu pau na garganta da loura, fazendo a saliva escorrer pelos cantos da boca, fazendo barulhos pervertidos como se uma buceta estivesse sendo fodida, essa era a mesma sensação de que Markus tinha ao sentir a boca aveludada envolvendo todo seu caralho.

– Dificuldades? – Luxúria ria ao canto.

– Não, nenhuma… Puta merda!

Markus repentinamente retirou seu pau da boca de Preguiça, fazendo-a tossir um pouco.

– Mais um pouco e seria o fim para mim.

– Sentiu as energias sendo drenadas? – Luxúria perguntava.

– Sim, isso é estranho.

– Estranho e perigoso, muito cuidado!

Ainda agarrando o cabelo em sua mão, o rapaz a puxou, fazendo-a ficar deitada, logo abriu as pernas e rasgou o fino tecido que cobria sua parte íntima, pincelando seu pau completamente babado na buceta ensopada daquele pecado, não tendo dificuldade alguma em penetrar.

– Caralho, isso é sexy! – A voz de Luxúria permeava a cabeça de Markus.

O homem agarrou as coxas fazendo as pernas se abrirem mais um pouco, logo passando a meter com força, fazendo os peitos fartos se mexerem desordenadamente por baixo do tecido, que também não durou muito tempo, logo foi rasgado pelas mãos do rapaz. Agora os peitos respiravam e chacoalhavam livremente, hipnotizando qualquer um que olhasse para ele.

Mas Markus sentia algo estranho, não sentia mais sua energia sendo drenada, se sentia mais forte, como se ele foi o receptor de energia. Num piscar de olhos, a Preguiça acordou, abrindo seus olhos verdes e encarando diretamente seu comedor, proferindo alguns xingamentos e principalmente pedindo para não parar de meter em sua buceta molhada.

– Parabéns, conseguiu subjugá-la. – Luxúria disse.

– E agora, o que eu faço?

– O que faz de melhor, foda ela como se fosse a última mulher na terra.

Ao ouvir as palavras, Markus passou a meter com o vigor de um touro, estapeando os seios e o rosto da mulher loura que agia como louca conforme era fodida, desejando que seu interior fosse preenchido cada vez mais. Passados alguns minutos, Markus sentia que estava chegando ao limite, mas não fraquejou, dei mais algumas metidas até que preencheu todo o interior da mulher com seu esperma quente e grosso, fazendo-a atingir um orgasmo quase que simultaneamente.

– Isso, garoto! Boa. – Luxúria comemorava com pequenas palmas de alegria.

– Isso é o suficiente? – Markus perguntava.

– Sim, mais do que o suficiente, na verdade. Não se preocupe, fez bem o seu serviço, agora se troque.

Markus retirou seu pau da buceta molhada, percebeu que a loura voltava a dormir, na mesma posição em que a encontrou, os olhos fechados, mas na sua mente ainda pairava a imagem de seus olhos verde encarando o interior de sua alma, mas logo dispersou tais pensamentos e se arrumou. Logo, ambos saíram do prédio as pressas.

– Será que agora… Eu posso… – Markus perguntava sem jeito enquanto ambos andavam lado a lado na rua.

– Pode, PODE! Seu viciado de merda. – A moça respondia com certa agressividade, tirando um cigarro do maço e acendendo, logo passando o cigarro com as marcas de batom para o rapaz.

Markus sentiu o prazer da nicotina novamente, quase como se fosse um orgasmo.

– Caralho, isso é muito bom!

– Aproveita, sabe quando você irá fumar o próximo. – Luxúria respondia, agora mais calma.

– Isso torna a sensação ainda melhor, não saber quando vou fumar o próximo.

– Como sabe que deu certo? – Markus perguntava enquanto os dois adentravam em seu apartamento.

– Não viu a reação dela? Ela era o pecado da preguiça, você a subjugou, a enchendo com o desejo da luxúria, foi isso que a fez agir assim naquele momento.

– Ok, ok… Ainda tenho que me acostumar com isso. – Markus fechou a porta. – E quais os próximos passos?

– Inveja ou Gula, qual escolhe?

– O que for menos trabalhoso, preciso guardar energia para as mais difíceis.

– Fique tranquilo, lidou bem com a Preguiça, acho não terá nenhuma dificuldade com as duas.

– Certo, certo… Só preciso descansar agora.

– Ei, nada de dormir. – A mulher deu um tapa estridente no rosto de Markus.

– Sua louca, que merda foi essa?

– Você ainda está sob efeitos da Preguiça, todo cuidado é pouco.

– Tá bom, tá bom, “ei, tome cuidado, se dormir você pode se dar mal”. – Markus distorcia a voz em tom de ironia.

– Você mereceu esse tapa, por todo o nervoso que me fez passar durante o treinamento.

– Desde que isso não se torne rotina, vou deixar passar.

– Agora vá descansar, se eu notar que você vai dormir, não vou hesitar em te encher de porrada.

– Histérica!


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