Ela se Machucou e eu Cuidei Dela
Na vida, a gente costuma ter certeza de algumas coisas, como eventos que jamais acontecerão. Mas a vida é cheia de surpresas, e muitas vezes o inesperado acontece. E, embora o ruim seja mais comum, de vez em quando, a sorte nos presenteia com algo bom. Essa história é sobre uma dessas raras ocasiões.
Este conto é longo, mas vale a pena. Desde criança, sempre passei os finais de semana no sítio do meu padrinho. Lá, havia três primos: a Vitória, seis anos mais velha que eu, o Tiago, quatro anos mais velho, e o Bruno, da minha idade.
A Vitória sempre foi o centro das minhas fantasias. Seus olhos verdes me hipnotizavam e seu sorriso era contagiante. Ela representava tudo aquilo que eu imaginava que uma mulher poderia ser, despertando em mim sentimentos que eu nunca havia experimentado antes.
Lembro com carinho daquela primeira paixão. Ela tinha um brilho nos olhos que me encantava e me fazia sentir especial. Naquela época, comecei a explorar minha sexualidade e ela foi uma grande inspiração.
Ela tinha os cabelos brancos na altura dos ombros, um rosto delicado com lábios finos e olhos que pareciam penetrar a alma. Era magra e esbelta, com uma postura que exibia confiança. Lembro-me de quando a via pela primeira vez, na escola. Seus olhos de leoa me hipnotizavam, mesmo que seu sorriso fosse gentil e acolhedor. Havia algo de especial nela, uma aura de serenidade que me fascinava. Suas calças justas e seu corpo esguio eram a marca registrada daquela menina que, anos depois, continuava a me encantar.
Seus seios pequenos, com aqueles mamilos escuros, contrastavam com sua personalidade extrovertida. Baixinha e agitada, ela era o oposto de tudo o que eu era. Trocando de namorados como de roupa, ela parecia inacessível, um sonho distante.
Era tudo um sonho distante, uma fantasia que cultivava em meu íntimo. Nunca tive a coragem de demonstrar meu interesse, temendo perder a amizade que tínhamos. Amava a forma como ela me tratava, nossas conversas e cumplicidade. Aquilo era o suficiente para mim.
Passamos uma tarde deliciosa, conversando à beira da piscina. A algazarra dos meninos, pulando e espirrando água, era a trilha sonora perfeita para aquele dia. Desde pequenos, eles sempre foram assim, cheios de energia. Dessa vez, preferi relaxar e aproveitar a conversa com a Vitória e seus pais, que estava mais interessante do que nunca
A festa ganhava ritmo com a chegada de mais amigos. Entre eles, um rapaz que não tirava os olhos de Vitória. A tensão sexual entre eles era palpável, mesmo que ambos tentassem disfarçar. Em um momento de distração, nossos olhares se cruzaram. Vi um brilho diferente nos olhos dela, algo que me deixou inquieto.
Naquele dia, nada aconteceu, mas a semente da dúvida já havia sido plantada. A forma como ela mexia nos cabelos, a maneira como sorria para mim… Tudo parecia diferente. Uma pequena faísca de esperança acendia em meu peito, mas a razão me lembrava que a realidade era outra
Eu sentia uma atração intensa pela Vitória, mas sabia que era algo inalcançável. Era como sonhar em ganhar na loteria. Mesmo assim, não conseguia tirar ela da cabeça. Comecei a olhá-la com mais frequência, de forma mais evidente, esperando que ela percebesse meu interesse. Às vezes, achava que ela parecia um pouco tímida ou incomodada com meus olhares, o que, de certa forma, me excitava ainda mais. Naquela noite, antes de dormir, fantasiei sobre ela.
Ela me veio à mente assim que abri os olhos e lá estava ela, na cozinha. Confesso que fiquei nervoso, não esperava encontrá-la. A atração foi imediata, intensa. Não conseguia tirar os olhos dela, e acho que ela sentia o mesmo. Era como se o universo estivesse conspirando a nosso favor.
Ela se aproximou e me deu um beijo na bochecha, um gesto simples que me deixou completamente desnorteado. Aquele toque leve, a proximidade dela… meu corpo inteiro tremia. Ela estava usando uma camiseta do Red Hot Chili Peppers, um shortinho rosa e chinelos amarelos. Seus pés, pequenos e delicados, eram irresistíveis. Seus cabelos estavam presos, mas não escondiam a beleza do seu rosto.
Queria tanto poder tocá-la, saboreá-la. A imagem dela nua me deixava louco, mas a distância e as circunstâncias nos impediam de realizar esses desejos. Era frustrante perceber que tudo não passava de uma ilusão, de um desejo inatingível
O sol da tarde nos convidava para uma partida de vôlei. Eu e Vitória, inseparáveis fãs do esporte desde a escola, estávamos no mesmo time. Aquele jogo prometia ser especial. Nossa rivalidade amigável nas quadras sempre era acirrada, e a vontade de vencer era ainda maior quando estávamos juntos. A cada ponto marcado, a adrenalina aumentava, e a nossa cumplicidade se fortalecia.
Estávamos jogando com unhas e dentes, cada ponto era uma batalha. Do outro lado da rede, seu flerte nos provocava com risadas debochadas. Aquele jogo havia se transformado em um duelo pessoal, um teste de força e de vontade. A cada ponto, a tensão aumentava, e eu sentia que ele também percebia a conexão especial que estava se formando entre mim e Vitória.
Vitória levou a mão ao rosto, um filete de sangue escorrendo pelo queixo. O susto a paralisou por um instante. Ele se aproximou, a expressão preocupada, e perguntou se ela estava bem. Ela tentou sorrir, mas a dor era evidente
O rosto dele expressava arrependimento. Tive pena dele, afinal, não foi intencional. Paramos o jogo e fomos para a casa. Vitória entrou com a mãe para cuidar do machucado. O outro rapaz assumiu a churrasqueira. Eu não me importei muito e aproveitei a comida e a música.
A mãe de Vitória já havia voltado, mas ela não aparecia. Intrigado, fui procurá-la. Ao entrar no banheiro, a encontrei sorrindo, com a mão cobrindo a boca. “Não olha para mim!”, pediu, a voz levemente embargada. A curiosidade me consumia
Aproximando-me, vi que o machucado era superficial, já quase imperceptível. A mãe dela havia sido rápida. Deslizei meus dedos por seus cabelos, sentindo a maciez. Nossos olhares se encontraram e, em um impulso, a beijei. Ela correspondeu ao beijo com a mesma intensidade.
Em um gesto espontâneo, ela fechou a porta do banheiro, nos isolando em um mundo só nosso. Seus dedos habilidosos desabotoaram minha camisa, revelando meu corpo aos seus toques. Seus beijos, leves e carinhosos, percorriam cada centímetro da minha pele, despertando em mim um desejo intenso. A cada toque, a cada beijo, meu corpo respondia com um ardor crescente
Nosso corpo se fundiu em um abraço intenso, e a cada batida do meu coração, sentia seu corpo responder ao meu toque. Seus lábios quentes sussurravam palavras doces em meu ouvido, despertando em mim uma paixão avassaladora
Não conseguia parar de dizer que sempre a quis ali, tão próxima. Seus risos entre os beijos eram a melodia perfeita para o nosso momento. Adorava o jeito como sua língua escapava um pouco, me convidando a explorar cada centímetro. O gosto único dela, a leveza da sua saliva, o perfume inebriante… Era como se o mundo se resumisse a nós dois.
A pressionei contra a parede, aprofundando o beijo. Seu rosto, antes pálido, agora ardia em um vermelho vibrante. Seus braços, finos e delicados, tremiam sob o meu toque. Erguendo-a levemente, a encaixei perfeitamente contra mim, intensificando cada toque. Seus sussurros quentes, um convite irresistível
Com um gesto suave, deslizei seu shortinho para baixo, revelando uma delicada calcinha rosa, levemente úmida. Seus olhos se fecharam com força enquanto ela a retirava, um leve gemido escapando de seus lábios. Um brilho intenso surgiu em meus olhos ao ver aquela cena. Seu corpo, tão próximo do meu, emanava um calor irresistível.
Em nossa intimidade, as palavras se tornaram desnecessárias, dando lugar a uma conexão profunda e verdadeira.
O olhar de reprovação que ela me lançou após o nosso ato nos fez explodir em risadas. Ajudei-a a se limpar e, tentando disfarçar o ocorrido, seguimos com nossas atividades. Durante o resto do dia, evitamos o contato visual, mas nos encontramos no domingo como de costume. Nosso segredo permaneceu intacto e, desde então, compartilhamos muitas outras experiências juntos.
Vivemos muitas outras aventuras juntas e, hoje, posso dizer que ela é a mulher mais importante da minha vida. Quem sabe um dia conto uma dessas histórias para vocês.
UP UP UP
Que delicia, me emocionei.
Uma cadeia de coincidências,
Priminha Maria. Uma tarde de vôlei e piscina, ela 14 eu 17. Um ferimento no joelho.
Short calcinha sutiã pequenino. Magrinha , quadril ossudo, volume do púbis proeminente, roliças coxas de voleibol. Inocente beijo nos labios (primeiro ambos) .Calcinha de algodão branco,forro de lado, outro beijo, agora nós quatro lábios, pelinha esbranquiçada na moldura cor de rosa, pela língua foi tocada, ela estremeceu, o gozo inédito molhou meu rosto, Tia aproxima quase vê as roupa abaixadas. Os sucos da virgem ficaram, me marcaram até hoje.
Casados três filhos seis netos. O sabor daquele cabecinha na ponta da minha língua não me saem da memória.
O amor foi selado pelo casamento três ou quatro anos depois. Permanece aceso até hoje. A propósito paramos com o voleibol a poucos anos