Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Sete.
Diário de Fernanda — Segunda-feira, 7 de abril de 2008.
Olá, querido diário?
Semana começando, são exatamente 23:19. Acabei de dar uma pausa em um trabalho muito importante da faculdade. Tenho que entregar na próxima semana. Bom, vim aqui contar sobre meu dia e o final de semana.
Começando pelo básico, fui para a faculdade pela manhã, sem novidades. Depois passei no dentista. Fiz uma limpeza nos dentes e depois um clareamento. Ficaram limpos e meu sorriso impecável.
Bom, sobre o meu final de semana: no sábado, no começo da noite, cheguei na casa da minha avó para dormir na minha antiga cama.
Foi bom estar perto da família, algo que ando fazendo bem menos do que gostaria. Comprei três pizzas para o jantar, e meu irmão mais novo se esbaldou de tanto comer (gordo do inferno), mas ele é um amor comigo. Ver a alegria de todos com algo tão simples me deixou feliz da vida.
Então, enquanto estávamos todos à mesa, conversando e comendo pizza, me peguei pensando em como seria se eu reunisse todo mundo e contasse a verdade — que virei garota de programa.
Isso me assusta tanto, é quase um pesadelo para mim… Não sei como minha mãe, meus avós e os demais reagiriam. Tenho muito medo de decepcioná-los e ser julgada de uma forma que não consigo suportar a dor. Bom, por enquanto, acho que o melhor é não falar nada e manter isso em segredo.
Ainda no domingo, encontrei a Luísa e a Mariana, duas amigas antigas. Foi maravilhoso revê-las. A Mariana fez um comentário que me deixou intrigada: ela disse que eu estava muito mudada, que eu estava mais solta e desinibida. Fiquei sem graça e desconfiada, pensei: será que ela viu minhas fotos no site? — Porque estava vestindo uma roupa super básica — calça jeans, blusa de frio e tênis.
Mudada, eu sei que estou, também, fazendo putarias com pessoas quase todos os dias, quem não ficaria? — Acho que, no fundo, minhas escolhas estão me transformando de muitas maneiras, mesmo que eu quase não perceba. Irei me policiar mais e mais.
É, ainda sobre o domingo — também reencontrei alguns rapazes que conhecia do passado, incluindo dois, Pedro e Samuel, que já até falaram gostavam de mim. — Diário, é engraçado pensar que, se algum deles um dia baterem na minha porta como cliente, eu os atenderia numa boa. A vida tem dessas ironias, né?
Então, enquanto escrevo isso aqui, estou deitada na cama, com o notebook em uma base sobre a cama. Agora mesmo, estou tomando uma taça de vinho tinto, bem relaxante, não? Minha camisola é branca e a televisão está ligada e não estou prestando atenção.
Hoje, dia 7 de abril, atendi dois clientes no meu apartamento. Um às 14:30 e outro às 20:30, ambos com uma hora de duração.
Bom, vou começar contando sobre o primeiro atendimento, que foi com um cliente novo chamado Victor, um senhor barbudo bem safado. Tenho certeza que ele tinha mais de 60 anos.
O senhor Victor entrou em contato no domingo à noite. Ele mandou um torpedo no meu celular, perguntando sobre o programa, valor, querendo marcar um horário. Vinte minutos após, respondi todas as informações — valores, endereço e as condições do atendimento. O cliente aceitou, marcando para hoje à tarde.
Diário, cheguei do dentista faltando vinte minutos para o horário combinado. Comi muito rapidamente uma pera e uma banana, pois ainda não tinha almoçado e depois corri para o chuveiro. Tomei um banho bem rápido. Após, passei creme hidratante no corpo inteiro, como sempre faço antes de atender.
Sabendo que era um cliente novo. Para esse encontro, escolhi um conjunto de lingerie preto, bem sensual e provocante: sutiã preto de alças finas, cinta ligas conectado à parte inferior da lingerie, também em preto e meias transparentes. Coloquei brincos pequenos para não ter problemas, e nos pés, coloquei sandálias de salto alto branca, com tiras finas pretas. A combinação ficou perfeita, porque fiquei linda e sexy. Enquanto ainda me maquiava, o interfone tocou.
Fui atender, era o porteiro avisando que Victor havia chegado. Pedi para ele liberar a entrada. Foi uma correria danada. Finalizei passando batom — escolhi um tom de vermelho, para dar aquele charme, e fiquei esperando o cliente na porta.
Agora mesmo, estou saboreando mais um gole de vinho para relaxar um pouco antes de continuar. Está delicioso, Hmmmmm.
Ao ouvir a campainha tocar, respirei fundo e abri a porta, assim que vi ele, abri meu melhor sorriso. Disse um simpático “Oi, tudo bem?” para o Victor. O velho respondeu ao meu cumprimento, mas pude notar como o cliente me olhava, olhou de cima a baixo, claramente avaliando meu corpo e do modo como estava vestida.
(Acho que ele gostou) — Diário, não pude deixar de sorrir quando o velho comentou, “que eu era ainda melhor do que nas fotos do site”. Agradeci com um sorriso, sentindo aquele misto de orgulho e felicidade. Em seguida, o convidei para entrar aqui.
Assim que o cliente passou pela porta, Victor não perdeu tempo: me deu um beijão daqueles, rápido e intenso, que me pegou de surpresa, não esperada. — Suas mãos firmes desceram diretamente para a minha bunda, apertando com vontade, senti alguns dedos roçando meu cu. Posso garantir que seu hálito tinha gosto de bala de menta, algo que notei imediatamente. Victor era mais baixo que eu, acho que uns cinco centímetros.
Sua fisionomia: pele branca, muitas rugas no rosto, cabelo grisalho, e uma barba cheia, também grisalha. O velho tinha um leve rubor nas bochechas. Vestia uma camisa vermelha, calça jeans, meias e sapatos pretos — um estilo simples, mas arrumadinho.
Depois que fechei a porta, Victor começou a me tocar, deslizando as mãos pelo meu corpo todo e murmurando palavras bem safadas no meu ouvido. Ele pensou que eu ia ficar excitada, coitado, precisa melhorar e muito. Muitas vezes, finjo estar com tesão, mas gosto de me sentir desejada, faz parte do jogo, não?
Voltando — Os beijos continuaram, ainda mais profundos e urgentes. Era cômico o som abafado que fazíamos entre um beijo e outro: “hummmmm” — “hummmmm”. O velho não economizou nos elogios, elogiando minha pele, meu corpo, meu cheiro, tudo.
O cliente era bem desinibido, ele não perdeu tempo e já começou a tirar a parte de cima da minha lingerie. Em poucos segundos, caiu de boca chupando meus seios. Eram chupadas firmes e gostosas, que não machucassem. Por exemplo: foi como se saboreasse uma manga. Sua língua não parava, uma ora estava no seio direito, ora estava no seio esquerdo. Suas mãos não paravam, ora descendo pela minha cintura, ora alisando a minha “menina”, subindo pelas costas.
Uma coisa é certa, deixei que o Victor se sentisse à vontade, como gosto de fazer com todos os meus clientes. Por mais que ele fosse feio, eu era só dele por uma hora.
Dito isso — comecei a retribuir, tocando no seu “menino”, ainda por cima da calça, só para ter noção do seu tamanho.
Após toda aquela troca de carícias bem safadinhas, amigo diário, pedi ao cliente que lavasse seu pau com sabonete antes de continuarmos. Victor sorriu, não reclamou, não achou ruim e, sem resistência alguma, foi direto para o banheiro, e eu fui atrás.
Eu tirei sua camisa, a calça, as meias e os sapatos para se lavar, fiquei escorada na porta, observando-o. Ah, o cliente tinha uma cicatriz enorme no meio do peitoral. Deve ter feito alguma cirurgia.
Victor não pareceu desconfortável com minha presença, pelo contrário, o safado me lançava alguns olhares e sorrisos, à medida que usava o chuveirinho e se ensaboava. O cliente ficou todo cheirosinho quando terminou. Ele me puxou para perto e retomamos os beijos com mais intensidade de antes.
Dali, diário, fomos direto para a cama. — Na cama, o cliente ficou deitado, me posicionei e comecei a chupá-lo com amor e dedicação, como sempre faço com meus clientes. Chupei do jeitinho que ele queria, o tempo todo o olhando. Seus gemidos foram aumentando, o masturbei e chupei suas bolas. Usei toda minha experiência, com movimentos lentos e precisos, claro, sempre notando como ele reagia a cada toque ou lambida.
Não tivemos pressa, foi um oral bem demorado. O cliente aproveitou cada segundo comigo, deixando escapar gemidos baixos e palavras de incentivo, como: “chupa mais” — “tá gostoso” — “sua boca é gostosa”. No final, o de sempre. Deixei o velho gozar na minha boca, saiu muita porra daquele pau, ele veio com o “tanque cheio”, mas não engoli absolutamente nada do seu sêmen.
Voltei ao banheiro, cuspi o esperma na pia e lavei a boca. Quando voltei, Victor estava se masturbando, o pau continuava duro e ele, extremamente satisfeito. Me elogiou bastante. Amo ver essa satisfação no rosto dos clientes, sabe? Sempre me dá uma alegria enorme de dever cumprido.
Depois de todo aquele momento, boquete e muita porra na minha boca e língua, peguei um preservativo e coloquei no pau do velho safado. Sem perder o ritmo, amigo e confidente diário, me posicionei de frente para o Victor, seu “menino” entrou todo na minha “menina” e comecei a cavalgar bem gostoso nele.
Confesso que esse foi um dos momentos mais safadinhos do atendimento. Sabe, cavalguei com vontade, alternando entre rebolar devagar e pular com força no brinquedinho do velho. Nossos corpos se sincronizaram num ritmo delicioso, que parecia fogo puro. Beijei-o com vontade, deixando tudo ainda mais gostoso e selvagem.
Em um dado momento, Victor me deitou na cama e assumiu o controle da foda. Fizemos um papai e mamãe tão intenso, fiquei agarrada nas costas do cliente. Só de lembrar, já fico excitada.
Por mais que ele fosse veio e velho. O beijava com desejo, arranhei as costas dele, deixando marcas profundas. Suas costas ficaram marcadas. Desculpe, Victor. Depois disso, soltei-o. Ele ficou de joelhos, segurou minhas pernas e mandou brasa, continuamos por mais um tempo. Meu corpo chacoalha todo, as pernas da cama rangiam, devido aos movimentos. Com tudo isso, o cliente não aguentou a pressão e gozou outra vez, deixando escapar murmúrios, gemidos e um profundo respiro que me fez perceber o quanto ele ficou cansado e satisfeito.
Fiquei boquiaberta, como o velho entendia do babado. Olha, deixa muito novinho no chinelo. Quando tudo acabou, ficamos ali deitados recuperando o fôlego. O cliente não parava de tocar em mim, principalmente nos seios e na minha boceta.
Por outro lado, conversamos por alguns minutos. Ele me contou que era corretor de imóveis. Acabei aprendendo algumas dicas valiosas sobre como evitar golpes na hora de comprar ou vender um imóvel. Achei muito legal da sua parte compartilhar esse conhecimento comigo.
Após essa conversa, convidei o Victor para tomar banho comigo, o que o deixou todo animadinho. Bom, entramos juntos no boxe, o ensaboei, ele me ensaboou, e, entre beijos e carícias, o clima voltou a esquentar, caro diário.
Começou a chupar meus seios e foi abaixando, abaixando e tentou lamber a minha “menina” ali mesmo. Só que o espaço aqui do boxe é pequeno e um pouco. Fiquei com uma perna em cima do seu ombro enquanto segurava nas paredes. Apesar disso, Victor foi muito bom e conseguiu me lamber um pouquinho.
Confesso que acabei gemendo alto em alguns momentos, porém, ele não conseguiu me fazer gozar. Para retribuir, fiz um oral nele, mas foi fora do boxe. Chupei-o bem gostoso, foi algo rápido, já que ele pediu para comer o meu cu na cama.
Saímos do banheiro, peguei meu óleo da Johnson & Johnson da minha bolsa, subi na cama, fiquei de quatro na cama e pedi que passasse o óleo na minha bunda, no cuzinho e na “menina”.
O safado não só aceitou como ficou bem empolgado com a ideia.
Diário, precisava ver a cara de ordinário do velho aplicando e massageando meu corpo com o óleo. Assim que aplicou, ficou esfregando o pau na minha bunda, na entrada do cu e da boceta.
Nosso tesão aumentou e acabamos fazendo um anal bem selvagem.
Victor colocou um novo preservativo e, ao me penetrar, seus movimentos e suas estocadas me surpreenderam. O cliente tinha uma pegada bem forte. Ficou agarrado na minha cintura e, quando levantei o tronco, a gente se beijou gostoso. Ele tocou no meu corpo todo. Ao ficar na posição normal, comecei a me masturbar, tocando no meu grelo, e isso deixou tudo ainda mais delicioso.
O único problema, o cliente, durou pouquíssimo tempo. Uma pena. Victor gozou dentro de mim, mas no preservativo ainda me estocando.
Murmurou: “hummmmm” “Meu Deus” “Oh, que delícia”.
Depois disso, depois que tudo acabou, ficamos exaustos e deitados na cama, curtindo o silêncio do pós-sexo.
Acho que cinco minutos depois, o alarme do meu celular tocou, me avisando que o tempo do atendimento havia terminado. Não precisou nem o avisar. Victor já sabia e se levantou para tomar um banho rápido. Fiquei no parapeito da janela, fumando um cigarro e bebendo água, olhando para o movimento dos carros, das pessoas, relaxada e satisfeita com a transa e o programa.
Quando Victor voltou vestido e pronto para partir, ele me entregou o pagamento em mãos, tinham cinquenta reais a mais do combinado. Agradeci a ele pela visita. Recebi muitos elogios:
“Disse que eu tinha sido maravilhosa, que o encontro havia superado todas as suas expectativas.”
Que legal, gosto de receber elogios. Isso me deixou feliz. Para retribuir. Dei-lhe um beijinho de despedida nos lábios e o acompanhei até a porta. Mais um “tchauzinho”, e assim que ele saiu, fechei a porta, fui até a cozinha para bater a massa de um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.
— Hummm, ficou uma delícia, diário.
Está ficando tarde, agora vou contar sobre o segundo atendimento da noite.
*A continuação, ficará para amanhã*
*GRATA PELA LEITURA*