Não consigo me concentrar na minha tarefa com você aí…

Compartilhar:

Sofia tirou uma mecha de cabelo loiro do rosto enquanto corria pelo pátio, seu rabo de cavalo balançando atrás dela. A brisa do início do outono beliscava suas bochechas. Ela apertou os livros com mais força contra o peito, esperando não estar atrasada demais.

As tarefas da Professora Williamson eram notoriamente difíceis e ela adiou o início do trabalho de dez páginas até o último minuto, como sempre. Ela precisava de ajuda e só havia uma pessoa em quem ela conseguia pensar para pedir ajuda: Mark.

Mark estava sentado em um banco do lado de fora da biblioteca, absorto em um livro grosso. Sofia diminuiu o passo, aproveitando um momento para apreciar a maneira como o sol realçava os tons dourados em seu cabelo castanho encaracolado. Ele estava sempre estudando, o nariz enterrado em algum livro denso. Era admirável, embora um pouco obsessivo.

“Ei”, ela disse, mantendo a voz leve e casual. “Se importa se eu me juntar a você?”

Mark olhou para cima, piscando surpreso. “Oh, oi Sofia. Sim, claro.” Ele abriu espaço para ela no banco.

De perto, seu maxilar esculpido era ainda mais impressionante. Sofia se perguntou distraidamente como seria passar os dedos por ele. Ela se sacudiu mentalmente. Foco.

“Eu esperava que você pudesse me ajudar com essa tarefa para a aula de Williamson”, ela disse, segurando o papel. “Estou totalmente perdida.”

“Oh.” Mark hesitou, parecendo aflito. “Estou meio que no meio de estudar para uma prova…”

O coração de Sofia afundou. Ela forçou um sorriso brilhante. “Não se preocupe, eu entendo.” Ela começou a juntar suas coisas.

“Espere.” Mark suspirou. “Posso lhe dar alguns minutos. Com o que você está tendo problemas?”

Sofia sorriu para ele, o coração se animando. “Sério? Muito obrigada!” Ela deslizou para mais perto, abrindo seu caderno. Seus joelhos roçaram sob a mesa. Sofia apontou para os detalhes da tarefa, muito ciente do calor da pele dele através do jeans. “Eu deveria analisar o impacto desta era na sociedade, mas mal entendo o que é.”

“Ah, entendo.” Mark limpou a garganta. “Bem, vamos começar decompondo. Então podemos olhar para as implicações sociais.”

Ele começou a explicar, recitando termos como “pós-modernismo” e “a condição humana”. Sofia fez o melhor que pôde para acompanhar, mas percebeu que sua mente estava vagando para a maneira fofa como sua testa franzia em concentração e o formato de seus lábios enquanto ele falava. Ela assentiu, fazendo perguntas aqui e ali.

Depois de um tempo, Mark olhou para o relógio. “Eu provavelmente deveria ir para a biblioteca, preciso continuar lendo os livros. Mas posso tentar ajudar mais tarde se você ainda precisar.”

“Na verdade, eu estava indo para lá sozinha”, Sofia disse rapidamente. “Se importa se eu for junto? Eu realmente apreciaria a ajuda extra.”

Mark pareceu incerto, mas assentiu. “Claro, eu acho.”

Eles arrumaram suas coisas e entraram na biblioteca. Sofia escolheu uma mesa perto do fundo, em um canto isolado atrás das estantes. Ela sentou-se ao lado de Mark, tomando cuidado para deixar uma distância respeitável entre eles.

Durante a hora seguinte, eles trabalharam juntos na tarefa, Mark pacientemente dividindo os conceitos em partes mais digeríveis. Sofia percebeu que estava pegando mais facilmente do que esperava. As explicações dele eram envolventes, quase interessantes. Ou talvez fosse apenas sua paixão pelo assunto brilhando.

Enquanto trabalhavam, ela percebeu que seu olhar era repetidamente atraído para as mãos dele — os movimentos controlados e intencionais enquanto ele rabiscava notas, o elegante afilamento de seus dedos. Como seriam na pele dela? Ela reprimiu um arrepio com o pensamento.

Sofia se mexeu no assento, descruzando as pernas. Sua coxa roçou na dele, raios de eletricidade atravessaram sua perna e ela o viu estremecer também.

O coração de Sofia disparou com o breve contato. Ela olhou para Mark pelo canto do olho. Ele estava olhando fixamente para a tela do laptop, um leve rubor subindo pelo pescoço. A menos que ela estivesse imaginando?

Não, ela não podia estar imaginando a tensão crepitando entre eles, a atração magnética. Ela se mexeu novamente, deixando sua perna descansar contra a dele. A respiração de Mark engatou, mas ele não se afastou. Na verdade, ele pareceu se inclinar para o toque, muito levemente.

Encorajada, Sofia deixou sua mão cair na coxa dele por baixo da mesa. Ela ouviu sua inspiração aguda, sentiu o músculo ficar tenso sob sua palma. Lentamente, torturantemente, ela caminhou seus dedos pela perna dele, parando na dobra do quadril. Mark engoliu em seco, mas ficou completamente parado, como se estivesse com medo de se mover.

“Sofia”, ele respirou, a voz áspera. “O que você está fazendo?”

“O que você quer que eu faça?” ela murmurou, olhos fixos nos dele. Ela traçou a costura do jeans dele com a unha.

Os olhos de Mark escureceram, as pupilas dilataram. Então, de repente, ele estava alcançando-a, enredando uma mão em seu cabelo enquanto esmagava seus lábios nos dela. Sofia suspirou no beijo, separando os lábios para deixá-lo entrar. Ele tinha gosto de menta e café.

Ele a puxou para mais perto, o livro em seu colo caindo esquecido no chão. Ela balançou a perna para montar em seu colo, pressionando seu peito contra o dele. Mark gemeu, aprofundando o beijo, suas mãos descendo para segurar sua bunda.

Sofia interrompeu o beijo com um suspiro, descansando sua testa contra a dele. “Você não tem ideia de quanto tempo eu queria fazer isso”, ela ofegou.

“Acho que tenho uma ideia”, Mark disse ironicamente, esfregando os quadris contra os dela. Sofia mordeu o lábio, sentindo o comprimento duro dele através dos jeans.

“Porra, Mark,” ela choramingou, rolando os quadris em troca. “Não me faça esperar mais. Eu preciso de você.”

Ele gemeu, os dedos cravando-se nos quadris dela. “Aqui? Na biblioteca?”

Ela assentiu freneticamente, mordiscando ao longo do maxilar dele. “Ninguém vai ver, eu prometo.”

Isso pareceu quebrar o último de seus limites. Ele capturou os lábios dela novamente, a língua mergulhando em sua boca enquanto suas mãos deslizavam por baixo de sua blusa. Sofia sabia que eles estavam sendo imprudentes, que poderiam ser pegos a qualquer momento. Mas de alguma forma isso só tornou tudo mais quente.

Eles se separaram brevemente, peitos arfando. Em um frenesi aquecido, eles concordaram sem palavras em se mover em uníssono silencioso para um canto sombreado atrás das prateleiras. Uma vez lá, Mark a empurrou contra a estante, as lombadas de tomos esquecidos cravando-se em sua espinha. Suas mãos vagaram avidamente sobre seu corpo, apertando seus seios através de sua blusa antes de deslizar por baixo, calos raspando sobre a pele lisa de seu estômago.

Sofia arfou, arqueando-se em seu toque. Ela alcançou a braguilha de sua calça jeans, abrindo rapidamente o botão e o zíper. Soltando-o dos limites de sua boxer, ela o acariciou lentamente, saboreando a sensação sedosa de sua dureza quente contra sua palma. Ele empinou os quadris, empurrando em seu toque.

“Por favor”, ela choramingou, “preciso de mais. Preciso de você.”

Mark a silenciou freneticamente, ciente de onde estavam, mas mergulhou a mão sob o cós da calça jeans dela do mesmo jeito, mergulhando em sua calcinha. Ela já estava encharcada. Os dedos dele circularam seu clitóris, espalhando sua umidade por todo lugar. “É isso que você quer?” ele sussurrou sensualmente contra a concha da orelha dela.

Sofia assentiu, enganchando uma perna em volta da cintura dele para lhe dar melhor acesso. Ele aproveitou ao máximo, mergulhando dois dedos profundamente dentro do calor gotejante dela. Ela reprimiu um gemido, os nós dos dedos ficando brancos ao redor da borda da estante.

Ele bombeou os dedos, trabalhando-a firmemente. O som da umidade dela sugando lascivamente a cada estocada pontuava o ar parado da biblioteca, mas eles estavam muito longe para se importar, muito consumidos pela luxúria. Mark beliscou o pescoço dela, lambendo a picada. “Você está tão molhada para mim”, ele rosnou. “Você gosta disso, não é? Ser tocada em público onde qualquer um poderia nos pegar.”

Sofia choramingou, os olhos se fechando com força. Desenfreadamente, ela apertou os quadris na mão dele, buscando mais, mais fundo. O risco de ser descoberta, o erro de tudo isso, estava elevando tudo a um ponto febril. Ela podia sentir seu pico se aproximando, um aperto no baixo ventre.

“Goze para mim”, Mark encorajou guturalmente. “Creme em todos os meus dedos como a safada que você é.”

A imundície de suas palavras foi sua ruína. Ela gozou com um grito abafado, enterrando o rosto em seu ombro para abafar o som. Suas paredes se fecharam quase dolorosamente em torno de seus dedos, quadris rebolando espasmodicamente.

Quando ela desceu do alto, ele se retirou, dedos brilhantes erguidos entre eles. Mantendo os olhos travados, Mark os chupou até ficarem limpos, cantarolando de satisfação em torno do gosto dela. “Porra, delicioso”, ele elogiou. “Preciso de mais.”

Num piscar de olhos, ele tirou o jeans e a calcinha dela, prendendo a perna dela bem alto em volta da cintura dele mais uma vez. Sofia o sentiu quente e duro contra a parte interna da coxa antes que, com um grunhido, ele finalmente se enterrasse até o fim. Os dois gemeram, tentando ficar quietos.

Mark estabeleceu um ritmo punitivo, estocando nela freneticamente como se não conseguisse ir fundo o suficiente. O tapa molhado dos quadris deles se chocando repetidamente competia com o baque da espinha dela batendo na estante. O tempo todo ele colocava palavras sujas no ouvido dela, misturadas com ofegos ofegantes.

“Pingando… para mim… tão… fodidamente… apertado,” ele grunhiu no ritmo de suas estocadas. “Sua doce boceta é tão gostosa sufocando meu pau… você vai me fazer… foder… vai me fazer gozar tão forte.”

“Então faça isso,” Sofia provocou ofegante. “Encha-me. Quero sentir você pingando de mim por dias.”

As palavras dela o fizeram cair no limite com um gemido entrecortado. Ele se enterrou o mais fundo que pôde, pintando as paredes dela com grossas cordas de esperma. Os quadris de Mark se contraíram com os tremores secundários até que ele escorregou para fora, a semente vazando para lamber suas coxas.

Eles ficaram ali por longos momentos se aquecendo no brilho do fim, recuperando o fôlego. Então a enormidade do que eles tinham feito os atingiu. Sofia olhou Mark nos olhos, as mãos apoiadas em seu peito arfante.

“Nós deveríamos… provavelmente voltar a estudar”, ela sussurrou timidamente, agora recatada fora do calor do momento.

Mark sorriu, um capricho maroto em seus lábios inchados de beijo. “Provavelmente. Ou…” Ele bombeou seus quadris, ainda meio duros contra a coxa dela. “Poderíamos ir para o segundo round.”

Sofia riu, tapando a boca com a mão para abafar o som. Ele era insaciável. Mas, então, ela meio que gostou disso.

“Minx”, ela estalou de brincadeira. “Acho que você vai descobrir… quando terminarmos essa tarefa.”

E com relutância eles se separaram, ajeitando-se para parecerem decentes antes de voltarem correndo para a mesa abandonada, com um novo segredo compartilhado brilhando entre eles.

Compartilhar: