A babá

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Era verão, e minha esposa, Laura, e eu estávamos planejando uma viagem em família. No entanto, no último minuto, surgiu um imprevisto no trabalho, e eu precisei cancelar minha participação. Laura decidiu ir mesmo assim, levando nosso filho, Lucas, de 8 anos, para visitar os avós. Eu ficaria em casa, sozinho, por uma semana.

Para minha surpresa, Laura contratou uma babá para cuidar de Lucas durante a viagem. Maria era uma jovem de 20 anos, com cabelos loiros e olhos verdes que pareciam refletir a luz do sol. Ela tinha um sorriso doce e um jeito descontraído que conquistou Lucas imediatamente. Eu, por outro lado, me sentia um pouco desconfortável com sua presença. Ela era jovem demais, bonita demais, e eu não sabia como agir ao redor dela.

No primeiro dia, Maria chegou cedo, vestindo um vestido leve que balançava suavemente a cada movimento. Ela cumprimentou Laura com um abraço caloroso e, em seguida, se virou para mim, estendendo a mão. “Prazer em conhecê-lo, senhor”, ela disse, sua voz suave e melodiosa.

“O prazer é meu”, respondi, tentando parecer casual, mas sentindo um frio na espinha ao tocar sua mão macia.

Laura partiu com Lucas, e eu fiquei sozinho com Maria. Ela era educada e atenciosa, mas havia algo em seu olhar que me deixava inquieto. Às vezes, eu a via me observando quando pensava que eu não estava olhando, e isso me deixava ainda mais nervoso.

Naquela noite, depois de um longo dia de trabalho, decido relaxar no sofá da sala. Maria estava sentada ao meu lado, assistindo TV. Ela usava um shorts curto e uma camiseta larga que deixava um ombro à mostra. Nossas pernas se tocaram, e ela não se afastou.

“Você é muito bonita, Maria”, eu disse, minha voz rouca.

Ela olhou para mim, seus olhos brilhando. “E você é muito corajoso, senhor.”

Eu não sabia o que dizer, mas ela não precisou de uma resposta. Ela se aproximou de mim, seus dedos deslizando pelo meu rosto. “Eu também gosto de você.”

Aquela noite, descobri que Maria não era tão inocente quanto parecia.

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