A Professora Particular

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Eu sempre tive dificuldade com matemática, e minha mãe decidiu contratar uma professora particular para me ajudar. A Sra. Clara era uma mulher de 40 anos, com cabelos castanhos longos e um olhar que parecia ver através de mim. Ela usava vestidos justos e saltos altos, e eu mal conseguia me concentrar nas aulas.

No primeiro dia, ela chegou à minha casa com uma pasta cheia de exercícios e um sorriso confiante. “Vamos começar do básico, João”, ela disse, sentando-se ao meu lado na mesa da sala de jantar. Seu perfume era suave, mas intoxicante, e eu me sentia cada vez mais nervoso à medida que ela se aproximava para explicar os problemas.

As semanas passaram, e eu comecei a notar pequenos detalhes nela. A maneira como ela mordia o lábio enquanto pensava, o jeito que seus olhos brilhavam quando eu acertava uma resposta difícil. Eu me sentia atraído por ela, mas sabia que era errado.

Um dia, durante uma sessão de estudo, ela percebeu que eu estava distraído. “Você não está focado, João”, ela disse, cruzando as pernas lentamente. “Precisa de um incentivo?”

Antes que eu pudesse responder, ela se levantou e se aproximou de mim. Seus dedos tocaram meu queixo, levantando meu rosto para olhar nos seus olhos. “Às vezes, um pouco de motivação extra é necessária”, ela sussurrou, seus lábios se aproximando dos meus.

O beijo foi suave no início, mas logo se tornou mais intenso. Suas mãos deslizaram pelo meu peito, e eu me senti completamente dominado por ela. “Siga-me”, ela disse, pegando minha mão e me levando para o quarto dos fundos.

Aquela tarde, aprendi muito mais do que matemática.

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