A Viagem de Negócios

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Minha esposa, Carla, estava em uma viagem de negócios. Ela havia me avisado que ficaria fora por três dias, participando de uma conferência em outra cidade. Eu estava acostumado com suas viagens, mas desta vez algo parecia diferente. Ela estava mais animada, mais cuidadosa com a aparência, e até comprou lingerie nova antes de partir. Eu não comentei nada, mas no fundo, sentia um ciúme que não conseguia explicar.

No segundo dia de sua viagem, decidi surpreendê-la. Peguei um voo no início da manhã e cheguei ao hotel onde ela estava hospedada por volta do meio-dia. Eu tinha a chave do quarto, que ela havia deixado em casa por engano, e pensei que seria uma surpresa romântica. No entanto, quando abri a porta do quarto, ouvi sons que nunca esperaria ouvir vindo de minha esposa.

Gemidos. Gemidos altos, passionais, que ecoavam pelo quarto. Fiquei parado na entrada, congelado, tentando processar o que estava acontecendo. A voz de Carla era inconfundível, mas havia outra voz, mais grave, que eu não reconhecia. Meu coração acelerou, e uma mistura de raiva, dor e excitação tomou conta de mim.

Avancei silenciosamente pelo corredor do quarto, até chegar à porta entreaberta do banheiro. A cena que vi me deixou sem palavras. Carla estava de costas para mim, completamente nua, apoiada na pia do banheiro. Seu corpo arqueava a cada movimento, e suas mãos estavam firmes no mármore, como se estivesse tentando se segurar. Atrás dela, um homem alto e musculoso, com as mãos firmes em seus quadris, a empurrava com uma intensidade que eu nunca havia visto.

Era o colega de trabalho dela, Ricardo. Eu o conhecia de vista, mas nunca havíamos conversado. Ele era o tipo de homem que chamava a atenção: ombros largos, cabelos escuros e um olhar penetrante que parecia desafiar qualquer um que o encarasse. Naquele momento, ele estava completamente focado em Carla, e ela parecia estar em êxtase.

Eu deveria ter sentido raiva, mas, para minha surpresa, senti uma excitação incontrolável. Meu corpo reagiu de uma maneira que eu não esperava, e eu mal conseguia tirar os olhos da cena. Foi então que Carla me viu no reflexo do espelho.

“Pedro!”, ela gritou, seu rosto uma mistura de choque e prazer.

Ricardo parou por um momento, seguindo o olhar dela até me ver na porta. Em vez de se envergonhar, ele sorriu, um sorriso malicioso que me deixou ainda mais confuso.

“Entre, querido”, Carla disse, sua voz tremula, mas convidativa. “Estávamos esperando por você.”

Eu hesitei, mas a excitação era forte demais para resistir. Entrei no banheiro e fechei a porta atrás de mim. O ar estava quente e pesado, e o cheiro de sexo era quase palpável.

“Você quer participar?”, Ricardo perguntou, sua voz rouca e desafiadora.

Eu não precisei responder. Minhas ações falaram por mim. Me aproximei de Carla, que estava ofegante, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e culpa. Ela estendeu a mão para mim, puxando-me para perto.

“Eu sabia que você viria”, ela sussurrou, seus lábios se encontrando com os meus em um beijo apaixonado.

Enquanto nos beijávamos, Ricardo continuou a se mover dentro dela, seus gemidos se misturando aos nossos. Foi uma experiência surreal, como se o tempo tivesse parado e o mundo ao nosso redor não existisse mais.

“Você é incrível, Carla”, Ricardo murmurou, suas mãos agarrando seus quadris com mais força. “Mas acho que seu marido merece uma chance.”

Ele se afastou dela, deixando espaço para mim. Eu olhei para Carla, que me puxou para mais perto, seus olhos cheios de desejo.

“Vem”, ela sussurrou, sua voz suave e convidativa.

Eu não precisei de mais incentivos. Naquele momento, todas as dúvidas e inseguranças desapareceram, e eu me entreguei completamente ao prazer. Foi uma noite de descobertas, de paixão e de uma conexão que eu nunca havia experimentado antes.

Quando o sol nasceu, estávamos os três exaustos, mas satisfeitos. Carla se aninhou entre nós, seu corpo quente e relaxado. “Eu amo vocês dois”, ela sussurrou, antes de adormecer.

Eu olhei para Ricardo, que me olhou de volta com um sorriso tranquilo. “Ela é incrível, não é?”

Eu concordei, sentindo uma estranha sensação de cumplicidade entre nós. Naquele momento, eu sabia que nossa vida nunca mais seria a mesma.

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