Coito interrompido

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Enquanto os dois estão deitados no chão do corredor, nus, eles se beijam apaixonadamente enquanto rolam no chão. Eles passam alguns minutos se devorando assim. Agora tudo está muito mais calmo do que antes, mas com mais intensidade, mais sentimento.

Paula, deitada em cima de Vicente, olha-o nos olhos e confessa que não aguenta. Vicente sorri silenciosamente e o encara.

Ela se move para deslizar de volta sobre o corpo dele, em direção aos pés dele. Ao mesmo tempo, com as mãos acaricia ou admira o corpo de Vicente, os seus ombros, os seus bíceps, o seu peito, os seus abdominais. Ele os percorre, absorvendo cada centímetro de pele com grande fascínio. Você pode até ouvi-la murmurando o quão lindo e ideal seu corpo lhe parece.

Simulando surpresa, ele chega até a virilha de Vicente e encontra seu pênis semiereto. Ela continua com seu jogo de fingir que está surpresa com um ponto ingênuo. Vicente levanta um pouco a cabeça para vê-la e nesse gesto seu abdômen se destaca ainda mais. Ela não perde e fica animada em vê-lo e ao mesmo tempo se emociona. Uma situação que não esconde nem evita expressá-la verbal e não verbalmente.

Vicente responde com vontade de fazer sexo oral novamente. Ela bufa com certo ar complacente, mas é totalmente falso. Um jogo mútuo que eles têm, já que no fundo ela está morrendo de vontade de senti-lo novamente. Vicente é quem sugere que ele se aproxime dele e sente em cima dele. Ela obedece cegamente e muito consciente do prazer que vai sentir.

Ele se acomoda no chão e passa de completamente deitado para pegar as pernas, aproximando os tornozelos do corpo e deixando os joelhos levemente levantados. Simulando a pequena inclinação dos encostos das espreguiçadeiras. De forma a ajudar a Paula também a ficar mais confortável. Depois disso, ele começa a comer a bucetinha dela, as mãos de Vicente passam pelo corpo de Paula. Dos seios às nádegas. Rapidamente o fogo sexual faz com que ele não fique parado. Seu corpo também não, suas pernas se movem nervosamente, apesar de ter Paula em cima, nenhuma posição o satisfaz. Ele estica as pernas e as pega novamente. Ele abre os joelhos, fecha-os, até levanta alguns centímetros a bunda do chão e a coloca de volta no chão.

Paula tenta manter o foco em sua boceta estar na boca de Vicente, embora também se mova nervosamente e às vezes espasmodicamente. Seu rosto é uma coleção e um carrossel de gestos de prazer. Apertar os olhos, abri-los exageradamente, torná-los vazios, morder os lábios, abrir a boca, ofegar, olhar para o teto, para o chão, etc. Entre gemidos, ela agarra os próprios seios, coça-os, aperta-os e bate na lateral da bunda. A respiração pesada é pura excitação.

Nesse momento um celular, um toque, começa a ser ouvido. Paula fica automaticamente nocauteada, sem saber o que fazer. Vicente olha para ela e manda ela entrar. Ela, preocupada, responde que não pode, que aquele tom é do namorado, Cristian. (Tem um toque diferente do resto dos contatos). Vicente ignora e continua fazendo o que quer. Ela fica chateada e nervosa, corre e persegue o som do celular para encontrá-lo no caos de coisas espalhadas pelo chão.

Ele atende e tem o que poderia ser uma típica conversa por telefone celular com seu parceiro. Balanços de cabeça, monossílabos e respostas interrompidas nas primeiras palavras.

Ela está do outro lado da sala, movendo-se de um lado para o outro com apenas dois passos. Mudar o peso do corpo de um pé para o outro, girar sobre si mesmo, etc. Tudo isso com alguns olhares cúmplices com Vicente e uma mistura de gestos de segurar Cristian e “brincar” com Vicente.

Ele se levanta para contemplá-la. Às vezes ele fica atrás dela e beija seu pescoço em silêncio. Enquanto ela sai correndo e faz caretas para ele por ser mau. Ele acaricia as pernas dela, à distância, desliza um dos dedos pelas costas dela. Para baixo e para cima. Ela se mexe e silenciosamente gorjeia para ele com desaprovação enganosa. Há faíscas no ar. Ele mostra seu pau ereto e ela se afasta dele depois de fingir que bufa e explode de desejo.

Ela encerra a conversa desligando e mesmo com a tela ligada e sem dizer nada, Vicente a impede de falar com um beijo na boca que rapidamente ambos se apaixonam.

Paula para e recua alguns centímetros para encerrar a reunião dizendo que precisa ir embora. O silêncio toma conta daquele salão que de repente se torna frio e sombrio. Ele dá a desculpa de que não percebeu que horas são e tem que ir embora para não levantar (mais) suspeitas.

Vicente tenta pressioná-la para ficar e continuar trepando, mas Paula se mantém firme em sua posição com a promessa de se encontrarem novamente mais vezes para repetir encontros sexuais e tentar todas as coisas que têm em mente formando uma lista de “afazeres”.

Já vestida novamente de biquíni e com todas as suas coisas recolhidas, ela se despede de Vicente de forma muito efusiva. Ele dá um tapa na bunda dela. Ela morde a orelha dele e eles se despedem.

Apenas 2 horas depois, sem qualquer mensagem prévia, Paula envia a Vicente algumas bombas fotográficas (autodestrutivas). Uma de corpo inteiro nua em uma pose muito sensual em seu quarto, e outra tipo selfie com auto-foto, meio posicionada com um marcador meio inserido no ânus e outros dois na vagina.


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