Como uma modelo tenta convencer um professor

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Sou um estudante do último ano de uma especialização típica em uma universidade regular. Agora que só preciso de uma nota, atrevo-me a explicar como foi essa disciplina anual. Escolhi esse horário porque a professora que ministrou a matéria era uma das minhas preferidas no meu primeiro ano.

Para não quebrar meus costumes, cheguei primeiro, para poder escolher um assento no corredor central da terceira fila. Eu esperava que, como a sala de aula estava inclinada, alguém me protegesse do professor. Aquele dia foi o dia das surpresas: éramos apenas dez na aula, não havia mais anonimato e havia uma criança no lugar da professora. Um dia horrível, uma aula horrível e anual.

No segundo dia olhei para o professor espertinho com olhos diferentes. Ele era um cretino de trinta anos, cabelos pretos, olhos pretos, alto, para mim quase todo mundo é alto, eu sou baixo, pelos braços dele dava para imaginar que ele era viciado em academia. Ele nos disse que toda semana teríamos uma prova de múltipla escolha no campus virtual em referência ao plano de estudos anterior e que contaria com 50% da nota, 40% para as provas presenciais e 10% para as presenciais. atividade. Não me importei, meu objetivo era a matrícula.

Na primeira prova virtual do campus paguei o trote, cometi um erro bobo e perdi dois pontos. Na segunda, o computador cometeu um erro ao corrigir o exame. Duas notas ruins, duas notáveis, foi difícil superar, mas um erro não foi minha culpa e fui falar com o professor idiota (CP). 

Era uma tarde de sexta-feira, andar por aquele corredor interminável em busca do número do escritório da CP me fez questionar se havia alguém, se iria cumprir o horário. Encontrei uma pia e entrei para me arrumar, quando olhei meu reflexo no espelho lembrei que não estava usando sutiã, tirei da bolsa e coloquei, para que meus mamilos não ficassem visível. Continuei andando pelo corredor e no final localizei a porta e entrei.

“Espere lá fora, senhorita Pear”, disse aquele idiota sem tirar os olhos dos papéis.

Aquele homem me mandou embora porque eu estava olhando alguns papéis; a menos que fosse um documento confidencial, eu não conseguia entender. Meu anonimato foi eliminado, ele sabia meu sobrenome. Os minutos passaram e minha raiva por essa crença aumentou. Finalmente ele me convidou para entrar.

—Seus questionários dão respostas incorretas.

—Boa tarde, quase noite, dona Pera. Dizer olá é importante. Achei que eles já conheciam boas maneiras na faculdade. O que há de errado com ele?

Ele é um idiota, estou prestes a explodir, mas ele tem autoridade, pode me suspender.

—Boa noite, professor. —Ele fez uma cara de desprezo—. Bom dia, Sr. Fernández. —Eu aceno com a cabeça—. Na prova virtual tem vários erros, tirei nota ruim por causa deles.

—Tem certeza que não foi porque respondeu com pressa? Só foi ativado há duas horas.

Arrogante e arrogante, ele é estúpido, mas quem mandava era ele. É melhor que ele tenha declarado isso como um erro meu, que isso não afetasse seu ego.

—Com licença, senhor Fernández, não entendi esses pontos…

A conversa continuou como uma verdadeira chatice. O homem me deu uma resposta que coincidiu com a minha, mas não senti que tivesse forças para me gabar.

—Sr. Fernández, o que posso fazer para melhorar a nota?

Se eu me ajoelhasse assim para uma parcial simples, o que seria capaz de fazer para uma final?

•••••

O primeiro semestre foi caótico, os colegas desistiam com frequência, eram dois por mês. Eu tive que voltar para o escritório do professor idiota. Os companheiros decidiram me escolher, pois consideraram que eu tinha mais a defender. 

Naquela sexta-feira de novembro, coloquei uma minissaia leve, um suéter vermelho justo, com o cabelo solto, meia-calça cor de pele, e calçando botas pretas, fui ao gabinete da CP. Para me encorajar, meus colegas me disseram que eu era fofo demais para ficar com a professora.

Desde que fui vê-lo sempre quis ser perfeita e que ele me visse. Por outro lado, ele ignorou seu melhor aluno. Eu estava batendo na porta do matadouro e ninguém atendeu.

Meus companheiros enviaram uma não-virgem para sacrificar diante dos deuses. Eu não sabia se eles conseguiriam o resultado que queriam. Nesse caso o deus era um professor vaidoso, que não sabia valorizar quem justificava o seu salário.

Não tinha luz lá dentro, assim que liguei resolvi esperar sentado no chão, não foi uma boa ideia pois eu estava de minissaia, minhas nádegas estavam no chão frio. Quando ouvi o tilintar das chaves. Olhei a hora, estava vinte minutos atrasado. No corredor nos cumprimentamos e ele me ofereceu a mão para me levantar. Era uma mão musculosa, foi engraçado ver que quase não fiz nenhum esforço. Uma vez de pé eu disse.

—Boa tarde, senhor Fernández. – e ele sorriu.

Eu sei que ele continuou falando, mas só vi seus dentes brancos e perfeitos. Ele me ofereceu uma cadeira para sentar e enquanto tirava o casaco me explicou que tinha que punir um cachorro sem educação, achei horrível punir um pobre animal. 

—Senhorita Pera, poderia explicar o motivo da sua presença?

Eu disse a ele que meus colegas tinham medo dele e não tinham coragem de reclamar, ele me parabenizou pela ousadia. Corei e respondi com um “obrigado, senhor Fernández” com os olhos fixos na mesa. Ele comentou que tinha sido um pouco roteirizado, que ele modificou todas as notas em determinado momento. Revisei mentalmente minha nota e estava a alguns décimos de excelente.

—Senhor Fernández, o que devo fazer para conseguir o excelente?

—Um trabalhinho, dona Pera.

Minha cabeça entendeu um trabalho sexual, vadia, levantei e tirei a blusa e meus seios generosos ficaram expostos. O rosto do professor era de negação. Abri o zíper da saia e revelei a calcinha de renda preta que estava usando na época.

“É a primeira vez que faço isso”, eu disse, corando, “mas se você quiser que eu faça um trabalhinho para você, que seja com proteção.”

—Senhorita Pera, o trabalho é referente ao último ponto do programa do exame, quero que você amplie isso.

—Sinto muito, senhor, foi um mal-entendido, estou saindo agora.

Uma parte de mim se sentiu confortável, comecei a puxar minha calcinha para baixo. Eu me contradisse.

-Para. Vista-se antes de sair, senhorita Pera.

Naquele momento eu queria que um buraco se abrisse no chão e desaparecesse ou voltasse no tempo e assim evitasse o erro.

•••••

Naquela noite, meus colegas me convidaram para tomar umas cervejas em um pub. Não conseguia tirar da cabeça como tinha feito papel de bobo, me insinuei e o senhor Fernández foi de sangue frio, ignorando minha nudez. Esse seria um segredo que me acompanharia até o túmulo. No bar eu parecia vê-lo em todos os lugares. Encontrei uma garota e fiquei com ela, mas na minha cabeça “senhorita, vadia” soava na voz do senhor Fernández.

Algo estava errado comigo, eu não era de tomar o caminho mais fácil, fiquei com calos nos cotovelos.

Durante a semana seguinte não consegui olhar na cara dele, senti vergonha. Eu cometi um erro.

— Dona Pera, lembre-se que na sexta-feira você tem que vir ao meu escritório apresentar o trabalhinho.

Os quatro colegas começaram a rir, quebrando o silêncio da turma. 

—O senhor Fernández me pediu para escrever um documento ampliando as informações sobre o último tema que entrou no semestre. Meus cotovelos recebem as consequências das suas notas ruins, se você quiser parar de fazer o “trabalhinho”?

Ouvi um sonoro não dos meus colegas e ouvi aplausos do professor.

Na sexta-feira, caminhei novamente pelo corredor do escritório. Quando bati na porta tive medo.

— Espere, senhorita Pear.

Meu cérebro estava falhando, só ouvia “puta”, queria ficar com o gostoso do Sr. Fernández e ele só me via como estudante. Como a calça que eu estava usando era elástica, consegui fazer passar por baixo do fio dental, foi assim que mostrei. Puxei o suéter até abaixo dos seios. Ela parecia uma vagabunda.

Uma loira deslumbrante saiu vestida com uma mini preta e uma blusa branca, arrumei meu suéter e levantei a calça, não tinha como competir com ela.

— Dona Pera, entre. —Entrei e sentei em uma das cadeiras—. Desculpe a demora, fui eu quem mostrou à minha cadela que ela veio pagar parte da taxa…

Ela continuou falando, mas o tom a fez molhar a calcinha. Desde a vez que ele me disse que estava atrasado por ter castigado o cachorro dele, eu fiquei emocionado, naquele momento não entendi o que estava acontecendo comigo.

Os dias foram passando e faltava um fim de semana para o exame final, que na última sexta-feira tive que ir ao escritório dele para tirar algumas dúvidas. Ele me convidou para entrar e sentar porque precisava ir até o carro por um momento. A primeira coisa que desejei foi que ele tivesse desistido do exame, mas fiquei surpreso quando vi uma coleira de cachorro. Devia ser uma puta, era rosa e com strass. Resolvi experimentar e justamente naquele momento entrou o senhor Fernández.

—Senhorita Pear, esse é MEU cachorro.

—Sinto muito, senhor Fernández.

—Eu não me envolvo com estudantes e você, dona Pera, fará um até daqui a duas semanas. Se você quiser usar a coleira do MEU cachorro, venha ao escritório quando souber o bilhete.

Já conheço a nota MdH, estou feliz e nervosa, não sei o que fazer na sexta: Vou usar colar na bolsa? Vou ficar nu no escritório dele de novo? Vou gostar do treinador?


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