TRANSPARÊNCIA

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O efeito transparência é um fenômeno psicológico onde as pessoas acreditam que suas emoções, pensamentos e intenções são mais evidentes para os outros do que realmente são. Em outras palavras, é a impressão de que os outros podem “ver através” de nós, percebendo claramente o que estamos sentindo ou pensando, mesmo quando isso não é verdade.

Este conceito foi estudado por psicólogos como Thomas Gilovich, Victoria Medvec e Kenneth Savitsky, que conduziram experimentos para entender melhor como as pessoas percebem suas próprias emoções em relação aos outros. Eles descobriram que, frequentemente, as pessoas superestimam o grau em que suas emoções internas são visíveis para os outros.

O efeito transparência pode ter um impacto significativo na vida cotidiana, especialmente em situações sociais e profissionais. Ele pode aumentar a ansiedade e o estresse, levando as pessoas a se sentirem mais vulneráveis e expostas do que realmente estão. Isso pode afetar a confiança e a autoestima, dificultando a interação social e a comunicação eficaz.

Selene é uma mulher multifacetada, cheia de fases como a própria lua. Nela reside a luz, a sombra e as trevas. Tem seu lado brilhante, amado, conhecido e revelado. Na outra extremidade esta a fase escura, nunca vista publicamente, nunca revelada, nunca exposta. Mesmo sem nunca ter externado absolutamente nada da sua escuridão a ninguém, ela imaginava que todos a conheciam e sabiam deste lado obscuro, escondido. Mas qual é este lado que causa tanto medo e sofrimento naquela mulher jovem, casada, educadora, filha querida dos pais.

Sua dor chama-se castração psicológica. Selene era uma puta, sabia que era e sonhava em ser fodida por vários machos, cães, porcos, cavalos ou qualquer outro ser que tivesse um pau. Em suas entranhas vivia o desejo se surrada, espancada, humilhada, amarrada, urinada. Se imaginava usando coleira, plug de rabinho, comendo e bebendo em tigelas com um animal. Queria se entregar a um DOM que a conduzisse nessa viagem cujo único limite era não comer fezes, o resto poderia vir quente que ela estava fervendo.

Todas as manhãs ela se levanta, se despede do marido e sobre no transporte coletivo com destino ao seu emprego. No caminho, acessa o celular e entra num mundo paralelo. O mundo das experiências vividas pelos outros e as quais sonha, mas não tem a coragem de realizar. Então um calor vai subindo pelo seu corpo, sua buceta esquenta, começando a babar ficando molhada. Sua mente embarca levando-a se colocar no lugar das personagens. Viaja em direção ao trabalho sendo estuprada, fodida com força, tendo seu cu e buceta arrombados. Goza mentalmente enquanto come um pedaço de bolo de baunilha feito pela mãe no dia anterior.

Durante o dia tenta se controlar, sua mente vaga. Vai ao banheiro se masturba ouvindo sussurros imaginários onde é chamada de puta, cadela, vadia. Então senta-se no vaso e lentamente começa a imaginar um pau na sua boca, outro na sua buceta e um terceiro no seu cu. Ela goza, um gozo abafado para não despertar a atenção de suas colegas e alunos. Um gozo sofrido, beirando a ser vergonhoso. Sua mente a condena, acusando-a de ser irresponsável, uma verdadeira vagabunda que deveria estar trabalhando. O prazer agora não existe mais, trata-se apenas de culpa.

Seu desejo é arrumar um amante, tenta organizar a sua agenda para viabilizar encontros. Cria perfis fake para atrair comedores. Chega a se comunicar com alguns usando nicknames, mas quando a coisa começa a aquecer ela foge. Se esconde, troca de nome, cria um novo e-mail e simplesmente evapora. Chega em casa, limpa tudo, arruma, visita os pais e durante a noite duas ou três vezes por semana tem um sexo meia boca, as vezes até goza, mas nunca se satisfaz. Olha a lua pela janela do apartamento humilde de classe média baixa, alugado com muito sacrifício. Então, olha para o marido cansado e novamente a culpa a invade. Aquele bom homem não merece estar casado com uma cadela infiel como eu.

Tudo na sua vida é culpa. Nunca atravessou a janela, nunca foi currada por outros homens, nunca se entregou ao rottweiler ou a um cavalo como sonha acordada. Mas se culpa por ter pensamentos tão pecaminosos. Tem o desejo de falar para o marido suas fantasias de realizar um ménage, ir a um clube de swing, porém não tem coragem. Então se sente culpada mais uma vez por não ser verdadeira e transparente o suficiente com ele. Seus desejos, acredita ela, de tomar porra pela manhã, chupar vários paus, ter sua buceta fodida diariamente por paus diferentes, numa verdadeira diversidade de cores e formas, a farão ardem no inferno pela eternidade. O seu Deus é vingativo e um verdadeiro sádico quem joga seus filhos no fogo para sofrerem eternamente. A única coisa que não se dá conta é que ela já está no inferno, um inferno de medo, culpa, frustração. O fogo deste inferno arde no seu corpo, na sua buceta, no seu cu, diariamente quando lê meu livro (BLACKOUT) e todos os contos publicados aqui. O medo e culpa são os verdadeiros infernos.


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