O COROA DA FEIRA LIVRE
Eu sou um cara de 55 anos, casado e com três filhos. Sempre gostei muito da minha família e sempre procurei dar o melhor para minha esposa e filhos como todo bom marido pensa em fazer. Também sempre fui um homem bem “comum” que em tudo era parecido com os outros caras – só que tudo mudou…
Eu sempre ajudei minha esposa em tudo o que ela pedisse minha ajuda. E uma dessas atividades era a feira livre. Eu nunca gostei muito de feira livre por causa da grande aglomeração de gente, da falta de educação do povo e por causa da gritaria, mas se era para eu estar lá, então lá eu estava. Na feira livre sempre há muita, mas muita gente não é mesmo? Pois bem… Certa vez eu fui com minha esposa a uma feira bem perto de onde moro. Foi aí que eu vi um cara no meio de tantos outros: Ele era um sujeito que aparentava ter uns 45 anos (uns dez a menos que eu, eu acho), cabelo liso e cortado quase ao estilo militar (meio curto, mas não tanto), bigode meio que “mexicano” e ele, apesar de não ser um cara godo, ele era muito forte, mas muito forte mesmo que parecia sim senhor que ele ou era um militar ou então fazia academia todo dia. Apesar de eu sempre me considerar hétero, eu comecei a reparar no corpo e na beleza daquele homem maduro: Ele era da mesma estatura que eu, era forte, o corpo parecia todo “durinho”, pernas e braços grossos e roliços e, agora fiquei com vergonha de falar: Ele tinha um volume peniano incrível e uma bunda grande, dura e bem “larga”. Pirei naquele homem. Eu ficava pensando assim comigo mesmo: “Nossa! Esse cara deve fazer um sucesso com a mulherada; deve ser bem respeitado por seus colegas e também deve causar inveja nos outros homens,
principalmente seus vizinhos… ” Depois de tê-lo encontrado pela primeira vez na feira, eu comecei a ir à feira livre com dois interesses: um era ajudar a minha esposa; o outro era pra poder ficar olhando aquele cara. Sempre quando eu o via, eu arrumava um jeito de poder “mirá-lo” de alto a baixo várias vezes e em todos os ângulos. E, sempre quando eu chegava em casa, eu sentia uma vontade enorme de fazer sexo com minha esposa… E, se ela não pudesse naquela hora, eu me escondia em algum lugar da casa e me acabava no “cinco contra um”. Será que aquele cara havia mexido tanto assim comigo? Será que eu, na verdade estava com vontade de ter aquele cara comigo? Será que eu não era assim tão “hétero” como eu sempre achei que eu era? Essas perguntas ficavam doendo na minha cabeça e me enchendo de dúvidas.
Daí, num determinado dia, eu estava num ponto de ônibus esperando o buzão. Nisso, um carro para na minha frente e, da janela do motorista aparece o tal cara da feira e me dia assim: – “São Caetano é longe daqui?” – Eu fiquei assustado e impressionado com a coincidência e comecei a gaguejar para dar uma resposta pra ele. Foi aí que ele ficou me olhando e disse assim pra mim: – “Entra”. Foi aí que eu me assustei de verdade, pensando que ele iria me assaltar, e disse pra ele: – “O quê? Não, eu não tenho dinheiro. Por favor não me assalte, moço”. Depois de eu dizer isso, ele ficou calado, abriu a porta do carro, saiu e me segurou pelo meu braço e disse: -: “Vamos conversar um pouco”. Eu, lógico, resisti e larguei do braço dele. Mas ele, bem mais forte que eu, me segurou novamente e com mais força e me puxou pra dentro do seu carro. Pensei em começar uma briga com ele, mas ele literalmente “me jogou” lá no banco do passageiro e eu fiquei com medo de morrer ou coisa parecida. Então fiquei calado. Ele me levou a uma estrada de terra bem distante de onde ele me pegou e fomos para uma casinha que mais parecia uma casinha de interior. Ele me levou lá sem dizer coisa alguma enquanto eu ficava o tempo todo pedindo a ele que me deixasse sair do carro, que eu era pobre, que eu não tinha dinheiro, que eu era pai, etc. Ao chegarmos na tal casinha, ele, de uma forma “meio seca” me disse assim: – “Vamos, sai” – Daí o meu medo aumentou mais ainda.
Quando nós dois entramos na tal casinha, ele foi educado comigo pela primeira vez e me disse que havia percebido os meus olhares para com ele. Me perguntou qual era a minha e se eu “nadava em outra praia”. De início eu não entendi nada do que ele havia me perguntado, mas aí ele foi mais direto e me disse que ele gostava de homem e que havia me achado muito bonito, másculo e atraente e me perguntou se eu também curtia as mesmas coisas que ele. Eu, lógico que estava muito confuso com aquilo tudo, mas mesmo assim neguei que eu gostava de homem. Disse pra ele que eu era casado e que o meu interesse era mulher. Disse-lhe também que eu nunca, jamais havia reparado em homens. Mas, ele me disse que ele não era otário e nem ingênuo. Disse também que havia “sacado” todas as minhas olhadas que eu dera pra ele e que resolveu “investir em mim”. Eu, então, pedi desculpas se lhe causei algum transtorno ou aborrecimento e pedi também que ele me deixasse ir embora, pois eu estava com medo de toda aquela situação. Ele ficou nervoso comigo, me deu um empurrão e me fez cair no sofá da sala. Falou um palavrão pra mim e mandou que eu ficasse quieto lá na casa, pois ele iria comprar alguma coisa e, se eu saísse de lá sem ele voltar, ele iria ficar nervoso.
E ele saiu… Saiu e eu aproveitei pra “escapar” daquele lugar. Fiquei quase uns vinte minutos andando pelas ruas daquele lugar, quando, de repente, o carro dele para novamente à minha frente.
Ele saiu bravo, me segurou fortemente e praticamente “me sequestrou” pra dentro do seu carro. Voltamos pra tal casinha e ele foi muito bravo comigo. Me disse para eu não tentar fazer aquilo novamente senão eu iria me arrepender. Então, ele tirou sua camisa e ficou só de calça. Nossa! O peito daquele homem era um “achado”: Lindo, forte e com alguns pelos no centro do tórax. Dava até pra ver os famosos “gominhos”. Ele me disse que era ex militar, me disse que era aposentado e que sentia desejo por mim. Ele então, veio na minha direção, passou a mão nas minha coxas e depois no meu pênis por fora da calça. Confesso que eu nunca havia sentido algo como aquilo que eu estava sentindo naquela hora: Um misto de prazer misturado com um tesão maior do que um trem misturado com medo, dor e preocupação. Mas, à medida em que ele se atrevia a me bolinar, o meu tesão aumentava mais ainda. Ele abriu o meu zípper e, na hora de tirar a minha cueca, mesmo sem eu querer, o meu pau “pulou pra fora” duro, duro, duro. Eu fiquei super assustado, pois apesar do tesão, eu não queria aquilo, pois não sabia qual era a dele e nem se eu iria sair vivo daquela situação. O cara, então, pegou no meu pinto e começou a me masturbar. Apesar de eu estar gostando do toque físico, o meu medo de morrer era maior e comecei a chorar. Foi aí que ele me deu um outro empurrão, me xingou novamente e me ameaçou dizendo que se eu gritasse ou chorasse novamente ele iria “dar um jeito naquilo”. Me contive e deixei ele fazer o que quisesse comigo. Ele, então, pegou novamente o meu pau e começou a me masturbar novamente. Eu não esperava sentir aquilo, mas o meu pau ficou tão duro que chegou até a doer de tanto tesão. Eu não lembrava qual havia sido a última vez que eu senti tanto tesão assim. Fiquei quieto e deixei o homem fazer o que ele quisesse comigo. Ele começou a me chupar e, de repente, jorrei litros e litros. Ele gostou e começou a alisar a minha bunda. Foi aí que eu pedi a ele que não fizesse aquilo, pois eu nunca curti e jamais imaginei em dar a bunda pra ninguém.
Ele não insistiu e me respeitou desistindo de me comer, mas ficou muito tempo alisando a minha bunda lisinha, lisinha. Ele me falou assim: – “Sabia que você é um cara bonito? Você é um tesãozinho. É um homem pra não se jogar fora, tem um pau maravilhoso e uma bundinha bem gostosa…” – Eu agradeci suas palavras e arrisquei algumas palavras pra ele assim: – “Você também é bem bonitão. Quem te vê não imagina o ‘animal sexual’ que você é”. Ele olhou pra mim e, pela primeira vez, esboçou um sorriso. Então me soltou, fechou minha calça e começou a conversar comigo de uma maneira “mais amena” e mais “civilizada”. Naquela tarde ficamos amigos um do outro. Ele me disse que também era casado, curtia homens e que, na época em que era militar do exército ele tinha vários casos amorosos, principalmente com seus superiores. Disse também que trabalhou na polícia e que gostava muito de revistar homens no meio da rua e que, dentre esses caras que ele já revistou, muitos deles também “curtiam a mesma fruta que ele curtia” e que ficavam de pau duro na hora da revista. E, com isso, ele os olhava no rosto e, numa outra hora, ou outro dia, eles (os caras que ele revistava e ele) se encontravam em outro lugar para um sexo casual sem compromissos. Eu falei pra ele que o meu negócio sempre foi mulher.
Mas ele me interrompeu dizendo que se aquilo fosse verdade eu não iria ficar olhando pra ele na feira. Daí eu disse que ele foi o único homem que eu apreciei de ver. Nisso ele me falou que o meu sentimento ‘oculto’ estava apenas ‘adormecido’, mas que já existia, já existia e que logo logo eu ira colocar pra fora a “Priscila” que eu escondia dentro de mim ou, então, iria se um homem comum que sai com outros homens apenas por sexo e nada mais. Pensei bem nas palavras dele e depois de conversarmos bastante, o tempo passou e ele me levou ao ponto de ônibus onde ele havia me encontrado. Nos despedimos como duas pessoa educadas que éramos, e ele foi embora. Daquele dia em diante eu comecei a ir à feira com mais vontade sempre com o intuito de poder encontrá-lo novamente. Mas… Não sei o que aconteceu, nunca mais o vi. Não sei o seu nome (acho que o nome que ele me deu deve ser fake), não sei onde ele mora… Não sei nada ou quase nada a respeito dele. Só sei que ele é ex-militar, só isso e nada mais. Eu não posso sair por aí perguntando assim: “Ei, você conhece um ex-PM, ex-Militar que curte homens e que mora aqui por perto? É um cara fortão, branco, cabelo curte e liso e de bigode, conhece?” – Claro que eu não posso fazer isso, mas quem sabe, um dia eu o encontre novamente….
Observação: Texto feito às pressas, de forma furtiva e sem revisão. Qualquer erro de português ou coisa parecida vem única e exclusivamente da falta de tempo para poder revisar o que foi escrito.