Dois primos apalpados por um homem maduro
Na vida todos passamos por momentos bons e ruins, mas nada é tão simples assim. Às vezes, essas coisas positivas não valem tudo o que tivemos que sofrer para consegui-las. Porém, se a recompensa for algo que desejamos com todas as nossas forças, o negativo será lembrado como uma provação justificada que deu ainda mais valor ao que foi alcançado.
Pelas minhas palavras pode parecer que estou prestes a compartilhar um épico épico, mas a minha nada mais é do que a história de uma jovem do bairro que fez tudo ao seu alcance (e em outras partes do seu corpo) para não perder o viagem de final de ano. Eu entendi? Junte-se a mim nos próximos vinte minutos e você poderá tirar suas dúvidas.
É difícil não ser um bom aluno quando você é constantemente lembrado de que cada minuto que passa na escola pode ser gasto trabalhando para trazer dinheiro para casa. Essa pressão força você a trabalhar pelo menos duas vezes mais para não sentir que está desconsiderando os esforços dos outros. Neste caso, da minha mãe.
Como em tantos outros lares, a ausência de um dos pais significou que tivemos de nos habituar a viver com apenas o suficiente. Meu pai morreu quando eu era muito pequeno e minha mãe teve que me criar sozinha. Ela não tinha estudos nem possibilidade de formação, então ganhava a vida limpando casas, algo muito abnegado.
Ela sempre quis que eu estudasse para não sofrer o mesmo destino, mesmo que tivesse que trabalhar ainda mais, e eu, ciente do esforço dela, procurei tirar as melhores notas possíveis. Foi assim durante a maior parte do meu tempo de estudante, mas nos últimos anos comecei a errar um pouco, por isso ele constantemente ameaçava me tirar da escola.
Não é que eu fosse uma garota má ou algo assim, apenas segui o fluxo. Meu bairro não era um lugar fácil, lá eu às vezes era obrigado a fingir ser um tipo de pessoa que não era, só para evitar chamar a atenção para más influências. Mas os exemplos positivos ao meu redor também não me ajudaram muito.
Minha prima Sira tinha tudo o que sempre me faltou, a começar pelo pai. Eu tinha um relacionamento muito bom com ela, mas as comparações, sempre odiosas, me levaram a carregar um misto de ódio e vergonha que às vezes me fazia explodir. Injustamente, geralmente era minha mãe quem suportava o impacto da onda de choque.
– Mais cinco, Megara?
– Você queria que eu passasse, certo?
– Sim, filha, mas com nota melhor, se possível.
– Estou farto de estudar.
– Bem, você sabe, para limpar casas comigo.
– Tem que haver algo melhor para mim.
– Sem estudos? Eu já te disse não.
– Tem gente que tem um golpe de sorte.
– Sua prima Sira…
– Você vai falar comigo sobre ela de novo?
– Só estou dizendo que ele tira notas muito boas.
– Ele mora em um bairro bom, tem tudo que quer… como qualquer um.
– Mais uma razão para ele pensar que não deveria se esforçar.
– Cada um é como é.
– Querida, só quero que tudo corra bem para você e seja feliz.
– Talvez eu esteja destinado a ser um fracasso como você.
Passei metade da minha vida me arrependendo das coisas que falei para minha mãe, pois sabia que era muito injusto da minha parte, já que ela fazia tudo que podia. Mas o incômodo que nossos confrontos me causaram não duraria para sempre. Meu jeito de estar com ela radicalizou-se quando nos contaram sobre a viagem de final de ano.
Eu sabia que não havia nenhuma chance de minha mãe conseguir pagar, pelo menos se quiséssemos continuar comendo e cuidar da casa, mas eu precisava fazer aquela viagem mais do que qualquer coisa no mundo. Embora qualquer outra garota teria feito qualquer coisa para convencê-la, eu me senti ridículo porque sabia que não havia chance, mesmo que ela colocasse toda a sua vontade.
Não a culpei, mas isso não significa que ela não tenha ficado de mau humor o dia todo e que, como sempre, tenha pago por isso. Embora no início ela fosse compreensiva comigo e entendesse que era algo muito importante para mim, não demorou muito para que ela se cansasse das minhas respostas ruins e decidisse me confrontar. Nós dois éramos obstinados.
– Você quer fazer uma viagem feliz?
– Claro que quero ir, você já sabe.
– Bem, trabalhe para pagar.
– Se eu trabalhasse seria para ajudar em casa.
– Não tem problema para mim, ganhe dinheiro e gaste consigo mesmo.
– Você está falando sério?
– Sim, porque sei que você não vai fazer isso.
– Você não confia em mim?
– Você não consegue tirar mais de cinco em uma prova, como você vai trabalhar?
– O que você faz é mais fácil do que estudar.
– Eu não acho que você esteja falando sério.
– Pode ser mais cansativo, mas a pressão não é a mesma, nem chega perto.
– Durante as férias de Natal você um dia virá trabalhar comigo.
– Você não tem medo que eles te demitam e me contratem?
– Não me faça rir, Mégara.
Na verdade, eu não tinha intenção de trabalhar, mas ficaria feliz em fazê-lo por um tempo, se isso pudesse pagar a viagem. Enfim, aceitei a proposta da minha mãe, de um dia acompanhá-la ao trabalho para ver até que ponto era verdade que ela trabalhava tanto. Seria uma experiência muito frutífera.
As férias chegaram e com elas a hora da minha mãe supostamente me dar uma lição. Certa manhã, ele me levou à casa de Don Antón, um homem para quem trabalhava há cerca de dois anos. Ele morava em uma casa enorme, então não faltava trabalho lá. Desde o início comecei a fazer, do meu jeito, tudo o que ela me mandava fazer.
Encarei isso como uma brincadeira, era quase divertido ir de ponta a ponta daquela casa grande sem parar de fazer as coisas. Eu estava começando a pensar que minha mãe estava reclamando de seu trabalho por vício, até que algumas coisas bastante perturbadoras começaram a acontecer. Antón seguia-o por todo o lado, olhava-me de uma forma que me incomodava.
Procurei não dar muita importância à sua marcação rígida, poderia ser lógico que esse homem quisesse ter certeza de que eu não fiz nada de errado, já que era a primeira vez que ele ia àquela casa e era óbvio que ele não tinha experiência no comércio. Mesmo assim, preferi contar para minha mãe para ver o que ela achava.
– É normal ele me seguir pela casa?
– Ele não te conhece, suponho que seja lógico que ele desconfie de você.
– Mas eu sou sua filha, não vou vir aqui roubar.
– Não conte nada a ele.
– Como um cara é tão rico que não tem nada melhor para fazer do que me espionar?
– Ele foi um dos melhores cirurgiões do mundo.
– Era? Você já está cansado de salvar vidas?
– Ele sofreu um acidente de trânsito e destruiu as mãos, não consegue mais operar.
– Ótimo, aposentadoria precoce.
– Não tem graça, Megara, a esposa dele morreu no acidente.
-Que estranho que um homem com dinheiro e fisicamente atraente não tenha se casado novamente.
– Ele vai saber, não me importa o que meu chefe faça ou deixe de fazer.
– Amarre-o e assim sairemos da pobreza.
– Don Antón deve ter mil candidatos melhores que o chacha.
Saber que ele era um pobre coitado tornava sua presença um pouco menos desconfortável. Durante o resto da manhã ele continuou a me perseguir pela casa, mas eu não levei mais isso tão mal, até olhei para ele para sorrir para ele. Não pude deixar de sentir empatia por ele, pois também sofri uma grande perda na minha vida e sabia o que ele sofreu.
Além disso, depois de algumas horas naquela casa, o trabalho já não me parecia tão divertido. Na verdade, achei difícil acreditar que minha mãe pudesse fazer algo assim diariamente. A partir daquele momento tive duas coisas claras: que a havia subestimado e que preferia perder a viagem a ir trabalhar. Eu estava começando a aceitar isso, até que aconteceu algo com o qual eu não contava.
– Linda, qual é o seu nome?
– Mégara.
– Que nome lindo e original.
– Obrigado, senhor.
– Me chame de Antón, mulher, existe confiança.
– Claro, como preferir.
– Por que você acompanhou sua mãe hoje?
– Ele quer me mostrar como é difícil trabalhar.
– Você está considerando isso? Você ainda é jovem.
– Sim, mas preciso de dinheiro para a viagem de final de ano.
– Venha aqui algum dia, talvez possamos pensar em um trabalho que você possa fazer.
A vizinhança me ensinou a pensar mal e aquela ocasião não seria exceção, então saí de lá o mais rápido possível sem lhe dar uma resposta. Fingindo fingir na frente dela, disse à minha mãe que não tinha sido grande coisa e que provavelmente procuraria um emprego o mais rápido possível, que não influenciasse meus estudos.
Longe de tentar me dissuadir, minha mãe ficou orgulhosa. Poucas vezes a tinha visto assim, por isso me senti mal por ter mentido para ela. Além disso, faltavam poucas semanas para pagar a viagem, então era praticamente impossível para mim conseguir alguma coisa a tempo. O que eu não esperava eram as consequências surpreendentes que minha mentira teria.
Minha mãe, que ainda mantinha um relacionamento muito bom com o irmão do falecido marido, ou seja, minha prima Sira, contou-lhe com orgulho que havia tomado a decisão de procurar um pequeno emprego para pagar minha viagem e ajudar em casa. Descobri o resultado daquela conversa durante a ceia de Natal.
– Aquele que você bagunçou comigo, primo.
– Não sei o que você quer dizer, Sira.
– Meu pai diz que você é um exemplo e quer que eu faça o mesmo.
– Ainda não sei para onde você está indo.
– Ele quer que eu trabalhe para pagar minha viagem de final de ano.
– Mas se sobrar macarrão.
– Sim, mas ele quer que eu acorde.
– Tem que ter um cofrinho lotado de contas, pague com isso.
– Ele confiscou de mim.
– Droga, ele realmente levou isso a sério.
– Bem, qual é o seu plano?
– O que você quer dizer?
– Diga-me no que você planeja trabalhar.
– De jeito nenhum.
– E a viagem?
– Já presumi que não iria, mas queria que minha mãe pensasse que eu ia me esforçar.
– Bem, eu tenho que ir, não importa o que aconteça.
– Então você já está demorando para procurar trabalho.
– Estou falando sério, Megara, se for preciso serei uma puta.
Automaticamente minha mente voou para Don Antón e a proposta seguramente indecente que ele me fez. Se eu não tivesse entendido mal, aquele homem estava disposto a me pagar por sabe-se lá que atrocidades. Sim, eu, peituda e bunda grande, mas, como disse minha mãe, mais grossa que calcinha de esparto, ela tinha gostado, minha prima ia adorar.
Sira era muito magra e quase não tinha curvas, parecia ser mais nova que eu, apesar de ter nascido alguns meses antes. Mas o seu ponto forte, especialmente para esse tipo de homem, era aquele ar elegante que ele exalava. Seus cabelos loiros, pele branca, roupas de grife e acessórios caríssimos foram o protótipo que Antón com certeza deve gostar.
Só porque ela pensou nisso não significava que estivesse disposta a fazê-lo, mas à medida que os dias passavam e sobrava cada vez menos para pagar a viagem, ela pensou mais no assunto. A isso acrescentamos que Sira me ligava praticamente todos os dias para saber se eu já havia encontrado emprego. Ele não desistiria, não importa o quanto eu lhe dissesse que não tinha intenção de fazê-lo.
Mas minhas intenções mudariam muito em breve. Enquanto eu ainda estava de férias, meus colegas me colocaram em um grupo que servia de lista de compras de tudo o que precisávamos levar na viagem. Basicamente havia álcool e camisinha, os argumentos que eu precisava para me convencer de que não poderia faltar.
– Sira, tenho um possível emprego, mas você não pode contar para ninguém.
– Eles vão nos pagar bem?
– Acho que sim, mas terá que ser negociado.
– Em que consistiria?
– Não sei, mas talvez tenhamos que fazer algumas coisas bem desagradáveis.
– Esfregue e o que sua mãe faz?
– Talvez tenhamos que polir alguma coisa.
– Explique-se, Mégara.
– O patrão da minha mãe me disse para ir na casa dele e ele me arrumaria um emprego.
– Bem, o que eu estava dizendo, limpeza e tal.
– Acho que o olhar dele sugeria outra coisa.
– Se isso é um enigma me dê pelo menos uma pista.
– Eu diria que ele vai me propor algo sexual.
– Não se preocupe… não sei se conseguiria fazer isso.
– Então você não descarta?
– Como é esse homem?
– Para a idade dele ele não é nada mau, mas ainda está na casa dos cinquenta.
– E você acha que ele vai querer nos foder? Porque ainda sou virgem.
– Ainda?
– O que está acontecendo? Eu não encontrei o caminho certo.
– O indicado é quem tem mais de quinze centímetros entre as pernas.
– Não sei o que te dizer, primo.
– Podemos ir na casa dele experimentar, talvez não fosse isso que ele queria.
– Para tentar…
No último dia de férias, sem dizer nada a ninguém, eu e meu primo fomos à casa de Don Antón. O sorriso daquele homem ao me ver deixou claro para mim que minha presença era tão surpreendente quanto agradável para ele. Mas seu sorriso ficou ainda maior quando percebeu que meu primo estava atrás de mim, quase agachado.
Ela nos convidou para entrar imediatamente e depois nos perguntou se queríamos algo para beber, mas nós dois balançamos a cabeça. A incerteza nos deixou bastante nervosos, queríamos saber o mais rápido possível o que teríamos que enfrentar se quiséssemos conseguir o dinheiro. Felizmente, Don Antón também quis ir direto ao ponto.
– Posso saber quem é essa linda senhora?
– É minha prima Sira, ela também precisa de um emprego.
– Interessante…
– Espero que você não se importe por eu tê-la trazido comigo.
– De jeito nenhum, tenho trabalho mais que suficiente para nós dois.
– E o que devemos fazer?
– Depende do dinheiro que você precisa.
– Três mil euros. – Sira se apressou em responder.
– O quê, três mil? – perguntei surpreso.
– Quanto você acha que custa uma viagem às Maldivas?
– Você vai para as Maldivas no final do ano?
– Não é?
– Vamos a Segóvia ver o aqueduto.
– E é por isso que você vai se prostituir?
– Calma donzelas, vou dar-vos três mil euros cada.
– Em troca de quê? – Meu primo perguntou.
– Por enquanto, em troca de uma pequena limpeza.
À primeira vista, parecia que ela não queria que fizéssemos nada de extraordinário, até que ela foi para seu quarto e voltou com um par de uniformes que poderia ser descrito como uma faxineira sexy. Era a roupa clássica, mas mal cobria um quarto das nossas coxas, exceto eu, porque minha bunda fazia minha saia subir.
Também tinham um decote muito pronunciado, embora no caso de Sira quase não se percebesse. Foi bastante humilhante ter de usar algo assim, mas, por três mil euros, teria feito isso mesmo nu. Assim que vestimos o uniforme, começamos a limpar toda a casa e Don Antón percebeu imediatamente que meu primo tinha ainda menos experiência nisso do que eu.
Obviamente, este homem pouco ou nada se importava com a nossa capacidade de fazer as tarefas domésticas, ele só queria deliciar-se com a quantidade de carne que sobressaía dos nossos uniformes. Se isso o excitasse, não seria eu quem o julgaria. Não era uma tarefa nada confortável, mas eu não podia negar o grau de morbidez que ele tinha.
– Sira, querida, o que eu vi embaixo da sua saia quando você se abaixou?
– Não te entendo, Dom Antón.
– Aquele preto.
– Você está se referindo à calcinha?
– Sim, por que você os está usando?
– Eu não sabia que tinha que gritar comigo. Você os carrega? – Ele me perguntou.
– É a primeira coisa que tirei. – eu respondi a ele.
– Porque?
– Não sei… Por três mil euros?
– Não discutam, meninas, isso está começando a ficar interessante.
Ciente do quanto havia de jogo, Sira tirou a calcinha. Parecia que ela não entendia muito bem por que estávamos ali. Por outro lado, fiz o possível para agradar Don Antón, não tive problemas em me curvar mais do que o necessário para que ele pudesse ver minha bunda ou se deliciar com meu decote. Mas tive a sensação de que ele estava prestando mais atenção ao meu primo.
Isso não me caiu muito bem, não fazia sentido para mim olhar mais para ela quando eu estava claramente com mais calor. Insisti em fazê-lo prestar mais atenção em mim, aproximando-me dele e abaixando-me o quanto fosse necessário para que ele pudesse ver o que quisesse. Sira parecia pronta para competir comigo pela atenção de Anton.
Mas ele, que não precisava mais se esconder e nos observava sentados numa poltrona confortável, tinha olhos para nós dois. Perguntei-me se isso era realmente tudo o que Don Antón precisava ou se em algum momento ele ousaria revelar as suas verdadeiras intenções. Obviamente, ele queria mais, e nos disse isso quando nos pediu para sentar em seu colo.
– Não é certo vocês competirem entre si, vocês são primos.
– Queremos apenas fazer o trabalho da melhor maneira possível. – eu respondi.
– Eu gosto disso, garota.
– Você acha que estamos indo bem? – Meu primo queria saber.
– Luxo, mas agora quero que você fique sentado aqui um pouco.
Enquanto falava conosco, Dom Antón colocou a mão debaixo da minha saia e começou a esfregar minha bunda. Pelo rosto da minha prima eu sabia que estava fazendo a mesma coisa com ela. Ele apalpou minhas nádegas como quis, enfiou os dedos e até se atreveu a me beliscar. Esse foi o verdadeiro trabalho pelo qual ele nos pagou.
Quando não tinha nem um milímetro de pele disponível para esfregar, Don Antón foi para a frente, acariciando minhas coxas e também as de Sira, pude perceber isso. Ele se atreveu a subir muito, mas não tocou em nosso sexo. Minha prima olhou para mim com uma expressão que estava em algum lugar entre o terror com o que poderia acontecer e a percepção mórbida de que isso a estava excitando.
Antes que sua mão subisse pelas nossas pernas, o patrão da minha mãe aproximou o rosto do meu pescoço, inalou o perfume e, depois de fingir estar em êxtase, enterrou a cabeça no meu decote e distribuiu beijos por onde pôde. Foi então que seus dedos finalmente tocaram meu sexo. Ele fez isso superficialmente, sem pressa, sabendo que me tinha à sua mercê.
Depois foi a vez de Sira. Enquanto beijava o pouco que ficava exposto de seus pequenos seios, ele também começou a acariciar sua bucetinha. A partir desse momento ele foi de um decote para outro, até que não aguentou mais e enfiou um dedo na minha vagina. Essas mãos podem não ser mais capazes de operar, mas para tarefas obscenas elas não pareciam ter problemas.
Não demorei muito para me molhar, para expressar com fluidos a excitação que aumentava em mim, fazendo subir a temperatura do meu corpo. A essa altura eu já tinha dois dedos enfiados dentro de mim e parecia que era hora de fazer o mesmo com Sira, alheio à surpresa, aparentemente inesperada, que ela iria encontrar entre as pernas do meu primo.
– Você ainda é virgem.
– Sim, senhor.
– Não se preocupe, manterei sua pureza intacta.
– Você pode fazer o que quiser comigo. – Eu disse a ele.
– Eu sei, Megara, mas primeiro gostaria que você tirasse o uniforme.
Nós dois obedecemos sem fazer perguntas. Meu primo e eu ficamos completamente nus e sentamos de joelhos novamente quando ele nos pediu. Antes de se masturbar novamente, Don Antón se deu ao luxo de tocar meus peitos grandes e os seios de Sira. Parecia que seu maior desejo era tocar, mas isso não o impediu de dar uma boa lambida em nossos mamilos.
Com a mão esquerda envolvendo a bunda do meu primo, aquele homem foi novamente até minha virilha, desta vez indo diretamente para o clitóris. Ele esfregou suavemente, me deixando ainda mais encharcada. Sira desviou o olhar, mas ele virou o rosto para que ela não perdesse nenhum detalhe do que ele estava fazendo comigo.
Meus quadris começaram a se mover involuntariamente, fiquei muito animado. Eu já tinha fodido três caras, mas nenhum deles dedicou um só segundo a pensar no meu prazer, algo em que Don Antón estava completamente focado. Ele me tocou com a precisão de um cirurgião, tornando minha respiração cada vez mais difícil.
Ele conseguiu me fazer gemer e até chegar ao orgasmo, sentindo um prazer até então desconhecido para mim. Pensei que era o fim do nosso trabalho, mas Sira agarrou a mão com que Don Antón me tinha masturbado e colocou-a na sua própria rata. Eu não queria romper seu hímen, mas poderia estimular seu clitóris.
Para meu primo foram sensações completamente novas. Enquanto recuperava o fôlego, observei cuidadosamente enquanto lhe dava prazer. Sira estava muito vermelha e tentou reprimir seus gemidos cobrindo a boca, mas dava para perceber o quão excitada isso a deixou. Os dedos habilidosos daquele homem continuaram esfregando seu pequeno botão.
Os seus gemidos transformaram-se em soluços, em gritos lamentáveis que lhe pediam para parar e ao mesmo tempo não parar de a masturbar. Alheio a essa sensação, o rosto de Sira mudou completamente quando o prazer atingiu seu corpo e ela gozou. Na vida eu teria imaginado que iria vivenciar algo assim, muito menos com meu primo chique.
– Parece que vocês dois gostaram.
– Sim, senhor.
– A pobre Sira nem consegue falar.
-Ela acabou de ter seu primeiro orgasmo.
– Que bom que veio dessas mãos inúteis.
– Não se subestime, você sabe que tem um dom.
-E graças a ele poderei pagar o que você ganhou com justiça.
– Muito obrigado.
– Obrigado, Dom Antón. – Sira disse ainda com dificuldade para respirar.
– Se precisar de dinheiro de novo, você já sabe onde estou.
Por mais alegre que tenha sido, naquela época nenhum de nós tinha qualquer intenção de fazer algo assim por dinheiro novamente. Não podíamos nem imaginar quando mudaríamos de ideia.
Continua…