Dominadora
Como só uma dominatrix faz, ela caminhou em direção ao encontro daquela submissa; Não foi a primeira vez que a submissa solicitou os serviços de uma senhora, embora até então não o tivesse conseguido.
Lady costumava vestir-se sempre de preto, sem nunca esquecer a máscara, algo que fazia parte da sua pele; Ela retratou seu corpo com um espartilho que acabou amarrado nas costas com um laço que inseria uma fita de seda preta. dando uma sexualidade surpreendente às suas costas. Naquela ocasião ela usava uma saia longa de couro, com duas grandes fendas que deixavam à mostra as pernas cobertas por meias arrastão, o que revelava ainda mais sua sexualidade.
As luvas cobriam apenas metade do braço; Deixou os dedos livres, para mostrar as unhas pintadas de vermelho que costumava usar de vez em quando, dependendo do desejo de sua submissa.
Em cada porta havia um mordomo seminu, com um colar que revelava a quem pertencia. Naquele lugar ninguém tinha vida própria; Isso geralmente era deixado antes de entrar pela grande porta onde a realidade se fechava e a fantasia começava. Dando rédea solta aos desejos e paixões de cada pessoa que a cruzou.
Quando Lady chegou, o mordomo fez uma reverência e beijou-lhe os sapatos, sem nunca levantar a cabeça; Esta ação foi proibida por Lady em todas as instalações, a menos que ela tomasse a atitude apropriada.
O mordomo pediu permissão para voltar e indicou com um gesto das mãos que a sala já estava preparada para a sessão que ela havia solicitado.
Ele ergueu o olhar, visualizando ao longe a submissa, que esperava silenciosamente que aquela dominatrix decidisse fazer o que quisesse com ele.
“Que maior prazer um submisso deveria ter do que satisfazer o desejo de seu dono.”
Ele caminhava com firmeza e elegância; esse movimento dos quadris tinha força própria; nenhum homem ou mulher conseguia resistir quando ela caminhava. O som de cada passo acelerava ainda mais o coração da submissa.
Quando ela o alcançou, percebeu que ele estava nu; Apenas uma pequena máscara de anonimato que cobria seu rosto e uma coleira de couro que terminava em uma longa tira, presa pela boca, adornavam seu corpo;
Ele não levantou a cabeça do chão; Só consegui olhar para aqueles sapatos pretos de sola vermelha com salto grande, que terminavam o mais finos possível, tudo com uma intenção.
Ela carregava um pequeno chicote nas mãos. Ele ficou na frente da submissa esperando sua reação.
Ele, sem hesitar, ofereceu ao dono a alça que segurava na boca, num gesto de completa submissão. A senhora pegou, arrastou a submissa consigo, andando de joelhos pelo corredor.
Agachado olhando para os pés, ele se sentia o homem mais sortudo do mundo.
Ela parou por um momento no caminho e ordenou que ele olhasse para cima do chão, querendo que ele a ouvisse com atenção. Com uma voz firme ele disse a ele.
– A partir deste momento você vai me obedecer e cumprir minhas regras, você é minha propriedade assim que cruzar essa porta, entendeu?
– Sim, meu amor.
– Se você quer seguir em frente tem que conhecer três regras que vou exigir de você ao máximo.
– A primeira e fundamental regra é me obedecer, seguir à risca as minhas ordens, sejam elas quais forem. você entendeu?
– Sim, meu amor.
Ela apoiou o pé nas costas dele e, com força, deixou o calcanhar preso, em sinal de poder.
– Segunda regra, você nunca falará sem minha permissão, odeio que você faça isso se eu não te der a palavra. Pois garanto que tenho como fechar sua boca.
– Terceira regra, odeio perder tempo, se você descumprir uma delas não me importarei em te punir, se tiver que fazer serei duro e sem compaixão. Acho que me expliquei claramente.
– Você descobriu?
– Se for meu dono, serei o cão mais fiel que meu dono tiver.
Eles continuaram seu caminho até o quarto e o mordomo abriu a porta para deixar os dois entrarem.
O quarto era um quarto alongado de mais de 90 metros quadrados, cheio de velas, com pouca luz, as cores preto e vermelho se destacavam, havia uma cama nos fundos da qual pendiam correntes prontas para dar prazer, um TANTRA vermelho poltrona que aumentou o prazer sem muito esforço.
Num canto estava a cruz de Santo André que se destacava pelo seu desenho exclusivo, ao lado estava um potro preto que convidava a submissa a ser possuída, do outro lado da sala havia uma grande gaiola completamente fechada, no centro foi Ele encontrou um tapete vermelho chamado “ring!”, onde Lady lhe disse que ele deveria ficar.
Os dois caminharam em direção àquele local, ela desamarrou a coleira, deixando-o simplesmente com a coleira,
Sem mais prelúdios, acariciou-o gentilmente com o chicote algumas vezes, enquanto observava que o submisso se derretia e começava a ficar excitado, deu duas voltas nele, acariciando sua cabeça em sinal de carinho, ofereceu-lhe o cavalo para beijar e sem mais delongas, ela bateu forte nas costas dele com o chicote e o deixou deitado ali. Ele ficou em posição fetal suportando a dor que instantaneamente se transformou em prazer.
– É isso que você quer, né? Ser menos que nada, um cachorro sem dono.
– Responder!
– Sim, meu amor.
Naquele momento sua voz estava fraca, pois ele nunca esperava que Lady pudesse ser tão cruel desde o início.
Ouça-me bem, não quero ouvir uma palavra, muito menos um gemido da sua boca nojenta, ou você realmente verá quem eu sou.
Lady circulou naquele ringue, olhando a todo momento e estudando quais eram seus pontos fracos, como uma boa domina e sendo a primeira vez que ela estava com ele.
Porém, ela já tinha informações que lhe haviam sido fornecidas pelos delegados, que se encarregaram de fazer uma entrevista prévia, sendo tudo muito controlado e ainda mais quando foi uma Senhora que foi solicitada, e foi ela quem aceitou ter ou não uma sessão com a submissa ou submissa.
Ela se aproximou de uma parede onde havia colocado tudo o que uma boa amante/mestre precisa usar para dar prazer aos dois. Abriu uma das gavetas, pegou algumas pinças de metal para os mamilos, (são usadas para exercer pressão) e ao vê-las começou a ficar excitado, sabendo que ao serem retiradas o fluxo sanguíneo e a sensibilidade se intensificam, o que é por que a excitação piorou só de pensar no que aconteceria com ele.
Ele se aproximou dele, forçado a se levantar, começou a apertar seus mamilos, quando eles estavam duros, colocou uma pinça em cada mamilo, ele se contorceu de prazer.
– É assim que eu gosto! Vejo que você sente prazer na dor, porque ainda não começamos, seu cachorro nojento.
– Sim meu amor, estou à sua inteira disposição.
– Eu te dei permissão para falar? Acho que você é pior submisso do que eu imaginava.
Apanhado pelas correntes que apertavam seus mamilos, levou-o até um canto onde estava a cruz de Santo André, ali o imobilizou, segurou cada membro com tiras, deixando-o à sua disposição, nesse momento usou o chicote dando-lhe pequenos golpes nos mamilos, o que me fez ter outra ereção novamente.
– Você é desastroso, sabe que não consegue expressar prazer porque não merece. Você nunca vai conseguir dar prazer a uma mulher, você não sabe controlar
– Você acha que por ter um tamanho bom você é mais macho? Você me decepciona, cachorro?
Você gosta de cada mau trato e eu gosto disso, agora você vai ficar amarrado o tempo que eu quiser.
– Minha Senhora, só quero lhe dar prazer, como vê já consegui controlar meus impulsos, em nenhum momento desejo que não aproveite esta sessão, pois teve o grande sacrifício de conceder seu serviço a um cachorro como eu.
– Você não sabe fechar a boca, você é um miserável e ao mesmo tempo desprezível.
Ele bateu nele novamente, atingindo-o com força na barriga.
– Eu te dei permissão para falar?
– Espero que não me interrompa novamente, sei perfeitamente o que uma submissa safada como você precisa neste momento.
Agarrando-o pelos cabelos ele disse:
– Olhe-me nos olhos, você deveria saber que nesse mundo existem animais como você para serem humilhados e usados como submissos ou cães. E pessoas como eu, que nasceram para comandar e ser obedecidas.
– Você sabe por que está aqui? responda-me!
– Não meu amor
– Você não sabe? Algum dia você descobrirá.
– Sim, a patroa pode fazer o que quiser comigo.
– Eu me pergunto, quais são os seus limites? você pode me responder
– Não tenho limites meu amor. Eu quero que você seja aquele que os coloca.
Ela riu enquanto olhava para ele perplexa.
Ele o agarrou pelos cabelos com força e ao mesmo tempo cuspiu em seu rosto. Forçando-a a abrir a boca, ele cuspiu nela novamente, dizendo-lhe para engolir a saliva.
Aquela submissa sentia-se realizada a cada maus tratos daquela Dominatrix, completamente entregue à sua vontade.
Na Cruz ele se libertou, aquela postura o transportou para outra dimensão, o contato e o cheiro do couro, a queimação de sua pele, tudo junto foi imensamente prazeroso.
Lady, como uma boa domina, sabia que aquele submisso precisava de muito mais e estava disposta a dar isso a ele.
Depois de observá-lo com muita atenção, pensando no que fazer com ele, desamarrou-o e ordenou que se virasse, queria ter as costas e as nádegas à sua disposição. Em nenhum momento ele disse nada, apenas se deixou levar. Ela se aproximou da parede e pegou um dos chicotes que havia preparado para ocasiões especiais, sabia muito bem usá-lo para não causar nenhum ferimento.
Com muita delicadeza ele acariciou a pele com cada ponta daquele chicote de múltiplas caudas.
Ele estava se preparando para o que sabia que iria acontecer. ‘
Ele retirou o chicote com força, deslizando-o pelas costas. Gentilmente, repetidamente, até chegar o momento em que ele fez isso com mais intensidade, com mais severidade.
Aquele submisso gemia, gemia de prazer, ao sentir como sua pele esquentava, cada vez que as pontas daquele chicote que percorria todo seu corpo esfregavam em suas costas, deixando também suas nádegas vermelhas.
Mas sua excitação aumentava com o som da respiração contínua de sua domina, aquele som o estava deixando louco.
Fluidos começaram a fluir de seu corpo, mostrando uma ereção palpável, embora ele não quisesse revelar à sua domina o prazer que sentia, já que em todos os momentos ela o havia proibido.
A sessão estava atingindo limites que ela mesma não conseguia controlar.
Ele observou a excitação que ambos mantinham naquele momento.
Começa a surgir de dentro dela aquele calor que só a excitação produz, que a delatava, ela não conseguia controlar seu corpo, ela sabia que se continuasse explodiria. Em muito poucas ocasiões ela tinha experimentado esse prazer, estando com uma submissa.
Mas ele não podia permitir, portanto naquele momento interrompeu a sessão. Não era a hora.
Ele o desamarrou ordenando que ele se virasse e permanecesse em pé sem se mover.
Enquanto ele gentilmente removia as pinças de seus mamilos. Aquele momento para o submisso foi sublime, a sensação que ele percebeu ao parar de sentir aquela pressão nos mamilos foi de um prazer inexplicável.
Lady sabia que em nenhum momento deveria passar mais de vinte minutos com eles, ela tinha prática suficiente para esquecer algo tão importante.
Ela ordenou que ele permanecesse com as mãos atrás das costas e ficasse parado até que ela lhe desse ordem contrária.
Ela se afastou dele, andando como só ela sabia fazer, contornando os quadris com o som produzido pelo movimento da saia. Sentada em uma espécie de cadeira enorme chamada trono, feita de couro vermelho intenso com formas que mostravam que quem ali estava sentado era uma Deusa. Ele passou algum tempo olhando para seu submisso, observando e pensando na melhor forma de humilhá-lo, enquanto dava pequenos golpes na mão com o chicote. Ela demorou um pouco, queria que ele descansasse e se recuperasse da sessão anterior.
Descendo do trono, ele caminhou sutilmente em direção a ele novamente.
Ele permaneceu imóvel o tempo todo, como seu dono ordenou.
Aproximando-se, ele prendeu a coleira na coleira, puxou-a, movendo-a para o lado de seu trono, sentou-se novamente e nesse momento disse para ela assumir a posição de CARTA, assim como sua dona ordenou, ele se colocou na frente de ela, inclinando-se para frente apoiando o peito e a testa no chão, com os braços totalmente estendidos, colocou os ombros para frente de modo que suas costas fiquem totalmente expostas para serem espancadas
.
Ele o observava, deixando o tempo passar, quando achou apropriado desceu daquele trono e circulou-o com firmeza, ergueu o chicote e bateu-lhe com força novamente nas costas e nas pernas.
– Você é o pior submisso que já tive, acho que nunca mais vou te dar sessão, não suporto gente como você, arrogante e ao mesmo tempo fraco.
– Diga-me minha senhora como você quer que eu me comporte, estou disposto a fazer tudo o que você me pedir.
– Você fala de novo sem permissão, você é muito desobediente, não gosto de submissas como você.
–
Ele deu-lhe outro chicote novamente
– Você realmente acha que vale alguma coisa? Eu não pagaria nem 60€ por você.
Ela tinha esse preço gravado em sua mente.
Ele se aproximou novamente, nesse momento o obrigou a cruzar as mãos, colocando algemas apertadas na frente, encurtou ao máximo as algemas, para não permitir nem um pequeno movimento.
– Levante o corpo e fique de joelhos. Quero que você se masturbe e veja se é capaz de se dar prazer.
Sem dizer nada, ele começou a agradar sua Deusa.
Enquanto ela o observava sem desviar o olhar por um momento
Quando ele quase atingiu o êxtase, Lady, cravando as unhas em suas costas, agarrou-o pelos cabelos, obrigando-o a parar com esse movimento para tirá-lo das algemas.
Ele ficou muito nervoso e começou a suar, já havia cortado quando quase atingiu o máximo, encheu todo o tapete de pré-gozo, mostrando assim toda sua excitação.
Lady voltou para sua cadeira, satisfeita com o comportamento daquela submissa. Tirando os sapatos, ela os jogou na direção dele.
– Agora cachorro, quero que você lamba meus sapatos por dentro, ordeno que você os mantenha limpos, quando terminar coloque-os de volta no mesmo lugar com muito cuidado, eles valem muito mais que você.
Aquele submisso obedecia sem questionar, gozava de todo desprezo.
Enquanto ele continuava lambendo, ela desamarrou o lenço amarrado no cabelo, deixando-o deslizar sobre os seios.
Muito lentamente ela desceu do trono e se aproximou dele, esfregando o chicote por todo o corpo dele enquanto ele tremia, acariciando todo o seu corpo com ele para que ele ficasse ainda mais excitado do que já estava.
Ele brincou por alguns momentos para mostrar seu erotismo, sem dizer nada e observou como mal conseguia controlar sua ereção e menos ainda lamber delicadamente aqueles sapatos.
Ele voltou para aquele trono e ordenou
– Deixe meus sapatos! É nojento ver como você os lambe.
– Tire minhas meias com os dentes, tente não quebrá-las.
– Também quero que você lamba meus pés bem devagar.
Muito lentamente ele conseguiu deixar cada centímetro daquelas pernas expostas, quando terminou ficou com as meias na boca, Lady deu ordens para colocá-las em um sofá. Sem parar de rastejar de joelhos.
Ele voltou feito um garanhão, querendo lamber os pés de sua domina e assim o fez.
Ao ficar prostrado diante dela, observou com entusiasmo aquela dominatrix acariciar seus seios, obrigando-o a olhar, enquanto ela permanecia com os olhos fechados, talvez tentando ainda mais desfrutar do prazer que sentia naqueles momentos a sós.
Ela não parava de lamber seus mamilos docemente, bem devagar ela deslizou as mãos alcançando sua virilha, afundando os dedos naquele vulcão de onde fluíam líquidos quentes, lenta e excitadamente ela colocou os dedos dentro e os tirou novamente, em um daqueles momentos ela se aproximou do rosto dele e o forçou a cheirar.
– Você não gosta do meu corpo? e meu cheiro?
– Sim minha senhora, gosto de tudo em você,
– Bom! Pelo menos você é honesto, seu corpo responde por você.
Cheirando seus sucos, ele engasgou.
– Você é um cachorro! você vale tão pouco.
Eu dou um tapa nele com força.
– Nada em você me agrada, então a única coisa que posso fazer é dar prazer a mim mesmo.
Lady abriu a fenda da saia e mostrou-lhe entre as pernas, com um gesto ela ordenou que ele se aproximasse dela, ele nem pensou nisso, ele se arrastou, mas naquele momento ela o parou, colocando as mãos na cabeça dele e disse a ele.
-Abra a boca!
Colocando os pés nisso, ele disse a ela.
– Lamber!
Ele enlouquecia, Lady raramente permitia que alguém a tocasse e isso era do conhecimento de todos.
– Não pare até eu te contar o suficiente!
– Claro minha senhora.
Ele continuou lambendo, subindo lentamente pela perna dela, sem deixar um canto sem sua saliva, quase alcançando sua virilha, Lady o impediu cravando as unhas em suas costas.
– Cachorro, você não merece subir mais alto, você é uma escória e eu odeio o seu cheiro. FIQUE LONGE!
Ele o empurrou com força, deixando-o deitado no tapete cheio de líquidos.
Levantando-se, ela se virou para encará-lo, enquanto ele permanecia com a cabeça baixa, agarrando-o pelos cabelos e com os pés em seu queixo, ela o segurou, para ver sua reação diante de tamanha humilhação, sem mais delongas ela lhe deu um tapa e deixe-o ir.
Afastou-se daquela submissa ouvindo seus gemidos, não de dor, mas de prazer, que sentia cada vez que o humilhava.
Mal conseguia descrever em palavras como professava aquela mulher, como desfrutava daquele momento de submissão e dor, do prazer que aquela Deusa lhe proporcionava. Algo que nada e ninguém poderia lhe proporcionar.
Calçando os sapatos sem mais delongas, ela levantou uma perna e cravou um daqueles saltos nas costas, causando-lhe muita dor, pois ela gostava disso.
Eu não tolerava que ele pudesse reclamar a qualquer momento.
Ele olhou para ela como um cordeiro submisso enquanto ela se afastava lentamente do seu lado, sem saber que seu dono não queria mais continuar, a sessão não durou tanto quanto o estabelecido. Lady com um movimento repentino paralisou a sessão. Ele permaneceu imóvel esperando a reação de sua dominatrix.
Alguns minutos se passaram antes que ele voltasse para o lado de sua submissa, precisando tomar um gole de água antes de continuar.
Enquanto ele permanecia ajoelhado, ela se aproximou agarrando-o pelos cabelos com raiva, ao mesmo tempo desconcertada, levantou o queixo dele para ver seu rosto, retirando aquela pequena máscara, ela permaneceu por um segundo olhando para o rosto dele como uma criança travessa, aquela rosto que havia mudado tão pouco naqueles anos e entendeu que o que ela realmente sentia por dentro e mais queria era se sentir protegida em seus braços.
A mente de Lucía voltou ao início do relacionamento deles.
Ninguém foi tão importante em sua vida como mulher quanto ele, embora ela nem a reconhecesse.
Lucía se aproximou e beijou sua bochecha, nesse intervalo ele ficou paralisado, não entendeu nada,
Como sinal de que não queria mais continuar a sessão, disse-lhe que se levantasse.
– A sessão acabou, não quero te dar mais tempo.
Ela não era mais uma senhora, Lúcia sentiu.
Ele se aproximou dela muito sutilmente, ajoelhando-se enquanto beijava aqueles sapatos pretos de salto alto, fazendo parte do ritual, o que fez com o maior respeito e prazer. Com aquela humilhação ele poderia demonstrar à sua (Dominatrix) sua adoração por ela.
– Espere um minuto! Olhe para mim atentamente.
– Sim! minha senhora, seu desejo será realizado.
Ela olhou novamente para o rosto dele com melancolia, fazia anos que ela não o tinha tão perto, ela queria beijá-lo, mas ao mesmo tempo suas pretensões se tornaram vingança.
Ela tinha que admitir que a cara daquela criança travessa continuava a enlouquecê-la.
Naquele momento, Lady indicou com um gesto das mãos que precisava sair do quarto.
Ele saiu nu do quarto, sem nunca lhe dar as costas, permaneceu de cabeça baixa sem olhar para ela.
Lucía olhou em volta um pouco confusa, aproximou-se de um sofá vermelho e preto que se destacava pelas linhas eróticas e deslizou sobre ele. Com as mãos ela passou pelo rosto, tirando a máscara que costumava usar para não ser reconhecida, mas ela não só escondia o seu exterior, mas o seu interior, que era o que mais a preocupava, o que ela havia descoberto naquele momento.
Surgindo em seus pensamentos, Lucía levantou a cabeça, encontrando aquele espelho que estava ali há anos, mas naquele momento aquele espelho lhe transmitiu outra coisa.
Ela se levantou e passou levemente a mão pelo corpo, despiu-se lentamente, como se quisesse descobrir outra coisa que ainda não entendia.
Estranha, duvidosa e ao mesmo tempo nervosa, ela ficou paralisada diante de sua imagem. Foi a primeira vez em muitos anos que teve uma sensação tão desagradável.
Fixada no espelho observou seu corpo nu, aquele corpo sinistro e cruel de mulher, que na verdade representava uma pantomima. Ele não entendia como ela ainda estava escondida debaixo daquela máscara, não sabia se ela precisava tirá-la, ou se a máscara realmente fazia parte dela.
Ela fechou os olhos e seu subconsciente a levou de volta ao início, ao centro de sua vida. As imagens se aglomeravam com suas lembranças, aquelas pelas quais ela ansiava.
Aqueles que ela acreditava nunca mais voltariam para sua vida, ela se sentia ótima, Forte, Deusa, mas desde que ele retornou suas dúvidas a atormentaram.
QUEM ERA ELA? SENHORA, OU LÚCIA………