Eu comi meu chefe do hospital em uma conferência
Consegui um cargo de MIR no Hospital Morales Meseguer de Múrcia e cheio de entusiasmo, com apenas 27 anos, deixei minha cidade natal, Madrid, para me estabelecer no meu destino.
Tive a sorte de dividir um apartamento perto do hospital com outro médico que havia ficado como único inquilino de um apartamento que ele não tinha condições de pagar e cuja localização, a 5 minutos do trabalho, me impediu de pegar o carro e me permitiu sair correndo diariamente, hábito que adquiri durante a corrida e que me levou à boa forma.
Dava-me bem com os meus colegas e em algumas sextas-feiras todos nós do serviço de Cardiologia reuníamos-nos para tomar um aperitivo ou organizar um jantar. Eu era um dos mais jovens e tinha 27 anos.
De vez em quando, fomentando a camaradagem, a chefe do serviço, Soledad, uma médica que já completou 50 anos, mas que tinha muito calor, participava. Falei várias vezes com ela e descobrimos que tínhamos um hobby comum: correr. Não conseguimos correr juntos porque ele morava na periferia da cidade, longe dos meus trajetos.
No mês de abril foi organizado em Madrid um Congresso Nacional de Cardiologia, ao qual não fui convidado porque fui o último macaco a chegar ao hospital. No último minuto um dos médicos de Múrcia não pôde comparecer e Soledad me ofereceu.
—A participação já está paga, basta reservar um hotel.
—Vou ficar com meus pais, vou dar-lhes alegria.
—O hotel fica ao lado do Retiro. Podemos concordar em sair para correr.
-Brilhante! Eu o conheço muito bem.
Chegámos a Madrid na noite de quinta-feira e encontrámo-nos cedo na manhã de sexta-feira, porque a partir do meio da manhã o Parque ficou cheio de gente de todas as idades, a fazer todas as atividades.
Eu estava fazendo meus exercícios de aquecimento quando acidentalmente esbarrei em uma mulher de costas viradas que havia parado em frente a alguns postes onde estava indicado o mapa do parque.
-Desculpe! — ouvi, reconhecendo o tom inegável de Soledad com sotaque murciano.
Embora seja difícil chamar a atenção em roupas esportivas, ela exibia um bumbum firme sob a meia-calça e um sorriso franco que revelava seus dentes impecáveis.
-Chefe! Que mudança – respondi surpreso com o tipo que escondi quando a vi no hospital…
—Você não quer que eu corra com meu roupão… Eu estava olhando o percurso.
-Eu sei de cor. Quantos kms você quer fazer?
-Cerca de uma hora.
Olhei para ela de forma estranha, seu corpo não era nada ruim para uma mulher da idade dela mas me pareceu exagerado.
—Que ritmo você está fazendo?
—Bem, entre 5 e 6 minutos por km.
Calculei que naquele ritmo faríamos 10 km. Parecia um ritmo um pouco alto para treinar.
—O percurso perimetral, o mais convencional deste parque, é de quatro quilómetros. Faremos duas voltas e você decide se quer fazer a terceira.
-Preparado?
—Sim, mas não competimos, ok? -Eu sorri.
Iniciamos o nosso passeio, sob um sol ainda não quente, na Puerta de Alcalá, paralela à rua Alfonso XII, por um trecho de chão de terra batida. Num quilómetro chegamos à encosta do Anjo Caído, atravessamos a praça da estátua com a fonte que lhe dá nome e dirigimo-nos ao Paseo de Coches, construído há mais de cem anos num canal que margeava o parque. . Queria conhecer a origem das estátuas e das fontes, testando a minha respiração e a minha cultura.
Perto da lateral de Menéndez Pelayo, novamente em estrada plana de terra, voltamos ao início e iniciamos a segunda volta. Comecei a notar sinais de cansaço e antes de iniciar a terceira volta resolvi cortar bordos, ciprestes, cedros e eucaliptos e chegar ao quiosque em frente ao lago para tomar um café. Ele levou algum tempo para se espreguiçar, sem dizer uma palavra.
“Ugh”, ele mal conseguia falar. Você está condenado.
—Considerando que corro todos os dias e sou alguns anos mais novo que você, acho que você se comportou muito bem. Mas você me enganou com o ritmo, poderíamos ter ido mais devagar.
—Na verdade eu te contei meu melhor tempo, mas não em distâncias tão longas.
—Não se preocupe, você tem se comportado bem, a maioria dos meus amigos desiste no meio da viagem. Em troca, você terá que pagar um café para completar a hora de treino.
Compartilhar esportes fez de você um colega. Ele precisou de meio café para recuperar o fôlego.
—Este lugar é legal. “Sempre quis viver algum tempo em Madrid”, exclamou ela, admirada pelo ambiente maravilhoso que o parque oferecia naquela época.
—Vivi aqui toda a minha vida e agora em Múrcia, às vezes sinto falta.
—Sou de Jaén mas consegui uma casa em Múrcia, casei e fiquei.
Depois que sua frequência cardíaca se recuperou, ela ficou muito mais aberta e amigável. Aquele momento de bate-papo depois da corrida nos abriu mais do que nos meses anteriores. Contei a ele que deixei uma namorada durante a preparação para o MIR. Ela estava casada há 24 anos e disse estar naquela fase da vida em que não se divide tudo com o companheiro.
—Meu marido virá amanhã à tarde me acompanhar no jantar de gala. Você tem vontade de dar um passeio no parque? “Se você ainda não está cansado de mim, é claro”, ele me perguntou, antecipando uma hipotética recusa.
—Você é mais suportável fora do trabalho.
Escolhemos as áreas menos movimentadas do parque, longe das multidões, para conversarmos tranquilamente. Ao passarmos por um pequeno prado relvado, debaixo de um castanheiro, ele sugeriu que nos deitássemos na relva, como dois adolescentes.
Me senti uma criança travessa, apaixonada pela professora, que ela leva para um passeio sem outros alunos.
—Estar aqui assim é lindo. “Eu não poderia imaginar que poderíamos estar aqui andando assim”, disse ele sem considerar se isso me pareceria bom ou ruim.
O calor estava começando a aumentar.
—Convido você a comer tapas na região. “Você vai gostar”, sugeri.
— Parece-me perfeito, tenho a conferência preparada. Mas pagamos metade, ok? – ele quis esclarecer.
Ela falava às 18h, sobre prevenção cardíaca.
—Não sei se apareço esta tarde. Tenho amigos para ver.
Saímos do Parque alheios aos patinadores, ciclistas, avós, pais e acompanhantes que enchiam o passeio naquela altura. Não me lembrava de como era delicioso passear pelo Retiro numa manhã ensolarada de abril.
—Você é muito mais gentil do que no hospital. Queria ter vindo sozinho para a conferência como desculpa para sair, preciso me desconectar do ambiente.
—Posso recomendar lugares para você, dependendo do que você quer fazer em Madrid. Sozinho ou em casal.
Enquanto degustamos alguns vinhos, continuamos a troca de informações pessoais. Ele tinha dois filhos, uma menina de dezenove anos e um menino de dezesseis, única razão pela qual não considerou o divórcio.
—Está indo tão mal para você?
-Ao contrário! Está indo tão bem que é chato. Não discutimos, mas também não planejamos nada juntos.
— Bem, eu não entendo. Você é um bom conversador, divertido e parece animado: correndo, indo para congresso… —confessei, expressando meus sentimentos.
—O mundo de um casal é muito complexo.
Por volta das quatro horas deixei-a na porta do hotel me despedindo até o dia seguinte no Congresso. Ao longo da tarde, sua lembrança apareceu em minha mente mais de uma vez. Trocamos mensagens engraçadas. A ideia de sair naquela noite com ela passou pela minha cabeça, talvez ela também quisesse curtir uma noite sem marido. Continuei surpreso com o quão boa ela era em roupas de ginástica.
Apareci no hotel da conferência, pouco antes de ela subir ao púlpito. Ela vestia uma calça preta sóbria que cobria os calcanhares, uma jaqueta cinza com lapelas pretas sobre uma camisa de colarinho branco, da qual ela havia deixado três botões abertos. Ela talvez tenha colocado maquiagem excessiva para esconder as rugas que começavam a aparecer em seu rosto. Ele olhou para o público, mal lendo os slides do power point, com um tom de voz lento e harmonioso com um mínimo de sotaque murciano. Fiquei impressionado com a confiança que ele demonstrou e a clareza com que falou sobre temas tão áridos.
Sem que o eco dos aplausos tivesse cessado, o moderador conduziu uma sessão de perguntas e respostas que terminou embora ainda houvesse pessoas que quisessem perguntar.
Quando ele saiu do palco, enquanto recebia os parabéns, ele olhou para cima e encontrou meu sorriso.
—Você não ia com seus amigos?
—Eu queria ver você de novo.
—Você não fica de olho em mim todos os dias no hospital?
—Essa é outra Soledad. Não conhecia o de Madrid.
“Estou lisonjeada”, ela sorriu maliciosamente. Mas se eu notar muito, teremos algo para conversar.
—Podemos ir a algum lugar onde sejamos anônimos e não precisemos falar com ninguém.
Ele olhou para mim sem expressar o que seu cérebro estava planejando. O sucesso obtido pela sua conferência perante tantas personalidades e colegas, e o sentimento de liberdade na capital, levaram-na a dar asas à sua alegria.
—Você pode me convidar para jantar em algum lugar legal?
—Madrid está aos seus pés.
-Vamos!
No táxi, a proximidade do seu corpo permitiu-me sentir o seu perfume e fez-me vibrar o nariz, intoxicando-me antes de poder provar o vinho.
—Você conhece os lugares de Madrid! — exclamou ao entrar na Máquina da rua Ponzano, um dos lugares preferidos de Madrid.
Enquanto nos serviam pela primeira vez um tomate com barriga para partilhar, continuámos com o tom de humor com que tínhamos escrito naquela tarde e reparei como se desencadeou um ciclone que me tentou a perder o controlo. Não escondi minhas intenções sem revelá-las completamente, mas tive certeza de que ela sabia que eu queria transar com ela e ela não demonstrou oposição.
—Me sinto divino Pepe, ainda bem que não fiquei com o resto dos meus colegas.
—Quanto é divinamente?
Ele avançou o rosto para me convidar para comer sua boca em público, sem que nenhum de nós se importasse em dar o bilhete, apesar do clima jovem daquela hora.
-É suficiente para você?
—Eu teria preferido que você jogasse os talheres no chão e se deitasse na mesa…
Eu não sabia se tinha ido longe demais…
—Você parece um pouco rude; “Mas tenho que admitir que a cena é emocionante para mim.” Ele sorriu sem mostrar nenhum sinal de raiva.
Vi com um olhar ao meu redor que nenhuma das garotas de trinta e poucos anos poderia competir com a sensualidade de Soledad. A única coisa que tive que resolver foi o ronronar que tive que fazer até levá-la para a cama. E se eu fizesse ela aproveitar uma noite inteira para terminar de prepará-la?
Ele achou ótimo o plano que lhe propus de assistir a um concerto na sala Galileu, onde tocava um grupo que ele já tinha ouvido antes e se saiu bem. Parecia um plano alternativo ao que ela estava acostumada.
Chegamos meia hora antes de começar. A lotação não era muito grande e as multidões já eram perceptíveis. Cumprimentei alguns colegas que via nesses shows. Apresentei-a às crianças que imaginaram algo especial pelas piscadelas que me deram. Ela nos deu tempo para duas rodadas de tequila para aquecer o ambiente, que ela bebeu no ritmo dos outros. Quando ia começar, levei-a pela mão até uma parte de trás onde um pequeno degrau nos permitia uma visão completa do palco.
—Eu me diverti com seus amigos. Eles parecem hooligans!
—Bem, você se integrou fenomenalmente. Você parecia outro hooligan.
—Eu não poderia deixar você em um lugar ruim. Já que te viram com uma mulher madura, pelo menos ela é legal.
Inesperadamente, dei-lhe outro beijo que ele recebeu sem piscar.
—Meu primeiro show em mais de vinte anos!
Enquanto o grupo testava os instrumentos, quis verificar se aquele beijo tinha sido sério. Agarrei seus ombros por trás. Passei a língua pelo perímetro do seu pescoço e com o contato dos meus lábios mordiscando sua orelha, tentei provocá-la. Ele se virou para mim e abriu a boca, entregando-se ao beijo com toda a alma. Todas as descargas que não ocorriam há anos passaram por seu corpo.
—Você se arrepende de ter me trazido? —ele perguntou com um beicinho que indicava a resposta que esperava ouvir.
—Me arrependo de não ter te convidado para sair antes…
Sem necessidade de autorização por escrito ou aviso prévio, avancei minha mão entre suas coxas, esfregando-a, sentindo com os dedos como seu sexo se contraía e se expandia, como seu corpo tremia contra o meu, fazendo-a se contorcer de prazer com aquela sensação de ser apalpada no meio de tanta gente, virando a cabeça no pescoço, tentando me beijar.
—É o álcool ou você está com muita vontade? —ela me disse sem se afastar quando esfreguei meu pau em sua bunda, continuando a massagear sua boceta aberta.
—Você me deixou maluco chefe….
“E você, seu bastardo…” ele sussurrou, incapaz de levantar a voz.
Com a boca dela e a minha unidas, acelerei o movimento das mãos, até que ela fechou as pernas, explodindo num orgasmo intenso, sem conseguir conter um gemido de prazer que não conseguia ser ouvido diante da enorme gritaria que rolava.
“O concerto vai começar”, sussurrei enquanto retirava a minha mão da sua rata agradecida.
Ela seguiu o ritmo do show totalmente dedicado à festa e confessou na saída.
-Uma experiência incrível! Que bons momentos eu me diverti.
—E eu, se você puder fugir para Múrcia repetiremos o concerto.
—Não fale comigo sobre amanhã agora. Hoje é hoje.
Voltamos ao hotel de táxi. Eu não sabia se o efeito do orgasmo teria passado. Na porta do hotel ele me ofereceu a oportunidade de fugir.
—Você gostaria de subir?
“Eu realmente quero”, eu disse a ele, tentando acalmar seu nervosismo.
-Estou com medo.
Entramos em seu quarto sem inserir o cartão da porta na caixa de luz. Começou a se despir bem devagar, quase sem iluminação pública através das cortinas, até tirar a última peça de roupa. Não tinha parado para contemplar e já estava nu com meu pau apontado para ela.
Ele se aproximou de mim, pegou nas mãos, calculando o tamanho…
-Eca. Vá devagar, eu tenho uma vagina estreita…—justificou-se.
Con toda la sensualidad que arrastraba, la abracé y la giré contra la pared, ofreciéndome su espalda desnuda, con sus pechos suspendidos en el aire para que asiera a ellos, apoyando las manos contra la pared, elevando su culo y volviendo su cabeza girada 90º até mim.
—No show eu queria seu pau nessa posição.
“Agora você conseguiu”, respondi enquanto com uma mão abria suas pernas.
Me acomodei atrás dela e ela pegou meu pau, inserindo-o por trás enquanto eu espalhava minhas mãos ao longo de seus quadris. Empurrei lentamente, mantendo uma cadência com ela, sem parar de apertar seus seios, perfurando sua vagina pela porta dos fundos, esmagando seu clitóris pela fricção do meu pau subindo.
- Meu Deus, que delícia!
Você deve estar acostumado com pau velho. Meu pau era de um tamanho considerável e, acima de tudo, tornou-se solidamente duro. Ela já estava acordada há um tempo e não desceu, não desceu…
—Não aguento mais, vamos dormir.
No escuro, ela considerava a cama uma extensão do púlpito de sua conferência. Ajoelhou-se no colchão, encostou-se na cabeceira da cama e de quatro continuou balançando a bunda com meu pau dentro de sua vagina, virando-se de costas para mim, dominando a vagina. situação. Minha força estava desaparecendo. E ela continuou pedindo mais.
—Foda-me, foda-me! —ela gritou sem parar de subir e descer no meu pau.
Desesperadamente, apertei seus seios furiosamente, enquanto esfregava seu clitóris com meu pau ao entrar e sair da penetração. Ele sentiu que ela era selvagem, poderosa, uma verdadeira deusa do sexo que dominava seu amante. Eu queria gozar e finalmente consegui.
—Tem sido incrível! —disse ela, me apertando contra seu corpo enquanto sentia o calor do leite que continuava escorrendo em sua vagina.
-Você gostou? — ela perguntou em voz baixa, duvidando se havia satisfeito o homem quase trinta anos mais novo que a fez sentir o que ela já havia esquecido.
-Uau. Eu nunca tinha me apertado assim antes,” eu sussurrei, caindo ao lado dele.
“Você despertou muitas sensações em mim”, exclamou. Sou nova nisto. Pode ser repetido?
Ele deve ter pensado que se tivesse chegado até aqui não iria parar. Não havia mais medo, nem dúvidas. Foi uma mistura de desejo, paixão, luxúria e rebelião contra todos.
Sem pedir permissão, ele colocou meu pau na boca, lentamente, como se estivesse tomando sorvete. Seu rosto refletia o ricto de uma mulher rebelde, que decidiu dar rédea solta aos seus desejos e eu tive a sorte de realizá-los. Seus seios, como uma abóbada celestial, cobriam tudo que eu podia ver enquanto ela comia meu pau.
O prazer que me deu ver aquela mulher poderosa no hospital, comendo meu pau me levou às portas do céu. Como ainda não achava que merecia, quis passar pelo purgatório e gentilmente tirei a boca dela do meu membro.
—Você não gosta de como eu te chupo? — ele perguntou como se tivesse feito algo errado.
—Gosto demais, mas você precisa ser fodido.
Acariciei sua boceta entre gemidos, num código Morse de gemido longo, gemido curto, e que interpretei como não pare, continue.
Com a bucetinha bem lubrificada, o corpo cansado e a mente dedicada, ela subiu em cima de mim, procurou meu pau com a mão, até colocá-lo dentro, ela se deixou cair, manobrando até que com a dilatação que tinha, ela inseriu completamente, e começou sua dança, seus seios encararam meus olhos diretamente, sua cadência me elevou, caramba, agora ela era boa pra caralho. Sua respiração a entregou. Os suspiros se transformaram em gemidos. Ele rapidamente atingiu o orgasmo antes de se acalmar, enchendo a sala com o cheiro de uma mulher bem fodida.
—Porra, isso é foda…
Ela não estava satisfeita, não estava disposta a ficar para trás. Seu desejo ainda estava no topo. Foi pura sensualidade, ela se entregou como uma mulher faminta.
—Você é muito bom em foder.
“Eu adoro sexo e senti falta de ser fodido daquele jeito”, ele me disse.
Ela já tinha esquecido que era minha chefe e que era casada. Ele havia perdido a vergonha, só queria se divertir. Ela fechou as pernas em volta da minha cintura. Ela abraçou meu pau com as duas mãos.
—Mmm… Quero curtir sexo com um garanhão como você. Goze dentro.
Bebi dos seios dela para manter a hidratação que o exercício exigia. Foi uma corrida de longa distância que eu não queria perder. Quanto mais sede ele tinha, mais bebia. Seus suspiros combinavam com a minha chupada em seus seios, acelerando os movimentos de subir e descer na quadra de quase dois metros da cama onde a partida foi acertada.
Quando senti ele sair pela terceira vez, acelerei para sair também, o boquete dele havia me deixado muito fraca no controle e eu não queria esperar mais. Ficamos abraçados por um tempo.
—Você tem que ir, tem mais gente do congresso no hotel.
– Eu ficaria feliz em ficar.
—Meus amigos dizem que quando transam eles gostariam que o cara fosse embora depois…
—Isso é porque eles só querem um. Adoro uma boa foda quando acordo.
-E a mim!
—Sexo não é só uma foda aqui e agora. Aprecia-se melhor acompanhado de uma relação agradável, partilha de um aperitivo, de uma conversa, de um concerto. -respondidas.
– Me alegro. Isso é um sinal de que você não queria apenas transar.
No dia seguinte, quando a encontrei no Congresso, percebi que a excitação, longe de ter desaparecido, estava no auge. Ele apareceu com uma aparência esportiva, cabelos castanhos soltos, uma camisa branca com os punhos levantados e um suéter azul amarrado no pescoço, e botas meio redondas dentro das quais estavam reunidas as pernas de piquillo de seu jeans apertado. Seu rosto estava limpo, apenas um rímel se destacava nos olhos e nos óculos escuros. Claro, tudo de marca.
—Na segunda vez você me surpreende! -Eu disse a ela Olá.
—Você não esperaria que eu viesse de agasalho.
—Eu não vi você de agasalho, mas também não me importaria de meia-calça.
Não precisávamos fingir que participamos de conferências juntos, éramos colegas de trabalho. Nós apenas tivemos que esconder nosso estado de felicidade.
Fomos cedo para comer. Tentamos nos controlar. Ele não pôde deixar de sentir que não poderíamos nos ver naquela noite.
—Paco chega às 7h30 na Av.
A tristeza com que ele disse isso me deu asas. Ele queria isso assim como eu.
—Por que não vamos para o seu hotel tirar uma soneca?
Seu olhar estava perdido. Ela não sabia se estava visualizando a grande foda que a esperava ou se era sua consciência saber que seu marido chegaria em poucas horas.
“Vamos”, ele acabou desistindo.
Comecei a prepará-lo no mesmo táxi, deixando o taxista chateado ao manter os olhos no retrovisor. Completei uma jornada de beijos, abraços e carícias por seu corpo, deslizei pelo caminho de seu pescoço e parei em seus lindos seios bronzeados pelas horas de sol de La Manga.
Ele a beijou sem pensar no atônito taxista. Parei atrás de seu pescoço, descobrindo suas zonas erógenas. Ele aproveitou o momento, tentando acelerar sua excitação para finalizar.
Ela entrou no quarto impetuosamente, fechou as cortinas para que apenas um raio de luz passasse, tirou a calça e a camisa no caminho e de um só fôlego se livrou do sutiã e da calcinha. Ela se aproximou da cama completamente nua.
—Você me deixou com muito tesão no táxi…
—Não temos mais tempo.
Ela ficou olhando para mim, séria.
—Não sei do que vocês jovens gostam, Pepe, mas vocês me têm à sua disposição.
“O sexo não tem regras nem idades, trata-se apenas de nos deixarmos levar pelo que sentimos”, falei com ela enquanto a acariciava com os dedos para aproximar o seu clímax.
“Você ativou minha vida sexual e não quero que ela murche novamente”, respondeu ele. Eu quero experimentar com você.
Acostumada a descrever órgãos quando operava, ela fez uma rápida inspeção em meu pau: “galo jovem, dezesseis centímetros, seis de diâmetro, firme, orgulhoso, apontando diretamente para mim. Continuo estudando isso.
Estimulado pela sua descrição decidi tomar posse imediatamente daquele corpo abandonado. Ela abriu o scanner que tinha entre as pernas, ficou em cima de mim e aproveitando sua posição acima de mim, só tive que forçá-la a avançar para inserir meu pau em sua buceta, entrando pela primeira vez, sem encontrar barreiras científicas.
—Mmm, nunca gostei tanto de sexo. Foda-me lentamente.
Estabeleci um ritmo de caminhada, constante, mas sem sufocar. Ele foi me instruindo durante a caminhada, “assim, continua, gostei, mmmm que delícia”. Ela gemia toda vez que eu acariciava suas aréolas, ela não abria os olhos, não sei se era por medo de ter medo de ter um menino embaixo dela, ou porque assim ela conseguia controlar melhor seus eflúvios . Deixei-me levar, desfrutei sem chegar à minha zona de exigência, como bom corredor de fundo sabia que a corrida era longa. E quando ela fosse derrotada, eu a sujeitaria ao meu ritmo.
Sem dar instruções, ela começou a subir e descer, a princípio lentamente, gemendo, acariciando minhas bolas de forma violenta, incontrolável, virou a cabeça em minha direção exigindo beijos, ela queria tudo, ela acelerava enquanto eu a segurava pela cintura tentando para detê-la, para prolongar nossa foda caso fosse a última vez que eu desfrutasse de seu corpo. Sua sensualidade a dominava, sua ternura me transportava, seu desejo de gostar de mim me enlouquecia.
-Você gosta?
—Você é divino Sole.
—Eu quero que você goste de mim.
Seu galope calmo era incansável, não resisti mais, não porque estava perto de gozar, mas pelo atrito que o esmagamento contra sua boceta produzia em meu pau, toda vez que ela se deixava cair sobre ela. Decidi que era hora de acelerar e deixá-lo me seguir ou ficar. Virei-me para ela sem tirar, abri-a transversalmente, terminei de enfiá-la até o fundo e comecei a galopar, como se estivesse sendo perseguido por um bando de índios, segurei seus seios redondos, flácidos naquela posição, mas com a pele sedosa, coloquei o polegar em seu clitóris, e segurei até ver pelas íris de seus olhos ardentes que ela estava prestes a gritar, e descarreguei o restante da pólvora em minha pistola em sua vagina. Ao se sentir inundada pelo meu líquido, ela se soltou, relaxando novamente o corpo, terminando em uma explosão, que quebrou os restos de consciência em mil pedaços.
“Meu Deus, como é maravilhoso desfrutar de um galo jovem”, saiu da sua boca como lava da sua vagina.
Enquanto ríamos contando bobagens um para o outro, ela brincava com meu pau, distraidamente, como se não lhe desse importância. Acostumada com galos de cinquenta anos ou mais, ela acreditou que poderia brincar com o meu sem que ele reagisse e ficou surpresa ao descobrir que o meu, que não tinha nem trinta anos, respondia ao ser acariciado.
—Droga, você não pode brincar com ele! —Ele riu ao vê-la apontando para ela.
-Com coisas para comer não se brinca.
E como se tivesse entendido que se tratava de um convite para comê-la, deslizou como uma cobra pelo meu couro, beijando tudo em seu caminho, como uma poderosa arma destrutiva de guerra.
—Não temos tempo Sole….
Ela ainda estava animada, querendo gozar novamente. Ela levantou a pélvis até a altura da minha boca e abrindo as pernas me ofereceu sua boceta bem aberta.
—Vai depender de você… Coma.
Já fazia muito tempo que eu não comia uma bucetinha com a barba por fazer, cuja exuberância escondia lábios ansiosos para serem beijados, chupados, absorvidos, extraindo deles todo o seu suco.
Estendi minha língua por sua boceta temperada com meu sêmen, acariciando lingualmente cada centímetro de sua vagina, mas tive que manter meu polegar firme no pequeno botão de seu clitóris para ouvi-la gritar.
—Ahhh se você não acabar comigo, acho que meu coração não teria aguentado tanta excitação.
—Foda-se Sole, você não cansa de foder.
Ela riu ao se sentir descoberta.
—Nunca me senti tão erotizado. “Sincronizamos maravilhosamente”, ele respondeu com a voz quebrada.
Deixei ela se arrumar. Houve um jantar de gala e ela usaria um vestido novo.
— Te vejo no jantar.
Ela tinha consciência da “loucura” que sentia, algo efêmero sem dúvida, mas queria aproveitar o calor do meu corpo enquanto podia. A paixão que ele sentia por mim refutou suas teorias de que sua vida emocional havia acabado.
—O que acontecerá quando você retornar a Múrcia? Eu não gostaria que terminasse aqui.
“Não precisa ser assim”, respondi.
Naquele momento me senti no topo do mundo. Eu não me importava com seu estado civil, idade ou hierarquia. Eu só queria continuar transando com ela.