NÃO SOU UM DOM OU TERAPEUTA, SOU UM SOMMELIER
Um sommelier é um profissional especializado em vinhos, responsável por recomendar, servir e harmonizar vinhos com alimentos. Eles possuem um conhecimento profundo sobre diferentes tipos de vinhos, regiões vinícolas, métodos de produção e técnicas de degustação. Suas principais funções são:
Seleção de Vinhos: Escolher vinhos para o cardápio de um restaurante ou para uma adega particular.
Harmonização: Sugerir combinações de vinhos que complementem os pratos servidos.
Serviço de Vinhos: Servir vinhos de maneira adequada, incluindo a decantação e a apresentação.
Educação: Educar clientes e funcionários sobre vinhos, incluindo a realização de degustações e treinamentos.
Gestão de Adega: Manter e organizar a adega, garantindo que os vinhos sejam armazenados corretamente.
Então eu descobri que eu sou um SOMMELIER de bucetas. Mas para chegar nesse nível, não basta gostar. Tem que ser um estudioso do assunto, primeiro conhecer todo o planeta, ou seja, o corpo feminino. Saber da origem, do tipo, da safra, dos aromas, dos sabores, das combinações, dos acompanhamentos. Não é coisa para amadores que pensam que uma vagina é só um buraco quente e úmido para alojar pênis. Para quem pensa que ela é somente a “casa do caralho”, adoro quando me mandam para casa do caralho, há um enorme de profundo engano.
Assim como os vinhos, as bucetas têm a sua origem. São alemãs, Judias, Africanas, Espanholas, Italianas, Francesas, Indígenas, Americanas, Latinas, Japonesas, Indianas, Britânicas, Brasileiras, bem a infinidade é enorme. Cada um tem suas características e seus apelos. Cada uma deve ser degustada respeitando isso, pois existem tradições a serem respeitadas ligadas diretamente a isso. Por incrível que pareça devido a sua origem, podemos saber a profundidade média, umidade, tamanho do clitóris, largura e até mesmo a preferência quanto a forma que gostam de receber o macho.
Segundo ponto é a safra. A variedade é grande. Para facilitar, vamos dividir assim. 60 mais, algumas já avós bem safadinhas. Adoram brincar com os netinhos e como já viveram muito querem simplesmente aproveitar o que lhes resta. As cinquentonas são incrivelmente mais conservadoras, mas ao tomarem uma linguada no cu e uma esporrada na boca, descobrem o seu lado devasso e se tornam insaciáveis. As quarentonas são as caçadoras, acham que estão envelhecendo e querem tudo agora, não tempo para conversa fiada. Querem meter gostoso. As de balzaquianas são ilarias, principalmente quando estão solteiras, não querem ficar para titia e se jogam em verdadeiras furadas. Aqui cabe um alerta, quando bem comidas se apaixonam e vão logo pensando em casamento. As de vinte ou menos estão na fase da descoberta, pouco importa a qualidade. Querem quantidade, são verdadeiras lenhadoras: não podem ver um pau de pé que querem derrubar. Acho elas divertidas. Já de menos de vinte são um pouco parecidas as últimas, devido aos hormônios. O problema é que são inseguras, tem medo. Medo que acaba na primeira gozada gostosa.
Gosto dos rótulos, nesse caso podemos avaliar as lingeries e a depilação. Tem de todos os tidos, todos os tamanhos, todos formatos, todos os desenhos. Digamos que lingerie é a parte frontal do rótulo, a apresentação. Uma calcinha e sutiã velhos, furados, depreciam o produto. Já meias três quarto, calcinhas sexys e sutiãs lindos podem valorizar muito conteúdo. Quando tiramos tudo isso bem a depilação. Por ela podemos saber muita coisa. Gosto das lisinhas, mas não tenho preconceitos. Chamo estas de “Espiridião Amin”. Aprecio também as sociais nacionalistas, aquelas quem tem somente um bigodinho de Hitler. Como trânsito muito bem pela linha revolucionária não me importo chupar uma comunista ou anarquista, aquela cabeluda deliciosa e fogosa.
Quando o assunto é sabor, meu Deus, como isso é bom. Tem as limpinhas, cheirosinhas, com sabor doce e aroma de flores. Gosto tão bem das mijadinhas com seu cheiro peculiar e sabor cítrico. Tem as suadas, aquelas que você pega logo depois da academia, com cheiro forte de suor e sabor salgado. Tem ainda as azedinhas, elas passaram o dia guardadas numa calcinha enquanto sua portado trabalhava. As únicas que descarto são as fedidas, sujas, mal lavadas, embora tenha gente que goste. Eu sou um apreciador de bons, não bebo o chamado vinho de mesa ou vinagre. Neste contexto, é preciso deixar cada uma na temperatura e na umidade ideais, chupando deliciosamente cada milímetro.
Precisamos prestar atenção quanto aos acompanhamentos. Iniciando pelas orelhas e o pescoço, principalmente a nuca, onde estão concentrados os terminas do sistema nervoso central que liga o corpo ao cérebro. Os peitos, fonte de vida e alimento. Belisca-los, mordê-los, chupá-los, beijá-los, nos leva a uma viagem aos primórdios de nossa existência. A barriga, principalmente o ventre merecem igual atenção. Os pés, há como é delicioso beijar pés, mordê-los. Sem desconsiderar é claro das panturrilhas, dos joelhos e das coxas. Nessa viagem precisamos vira-la de costas e apreciar sua bunda, sua coluna, suas costelas. Começamos na bunda, lambendo a sua bucetinha e o seu cuzinho e vamos subindo até a nuca parando em cada vértebra e cada costela.
Só então é que vamos beber o primeiro gole. Começamos enchendo a taça chupando o bico do decantador, conhecido como clitóris. Então, lentamente notamos que gota a gota o cálice vai enchendo, possibilitando a revelação do seu sabor mais íntimo e sagrado. Então, vamos explorando os grandes lábios, os pequenos lábios, mergulhamos a língua de forma desesperada para sorver todas as gotas que ainda habitam o fundo da taça. Tudo isso, na esperança que como num deslize na hora de servir ela derrame jatos de gozo na nossa boca numa espécie de Fontana Di Trevi do prazer.
Com tudo nos leva a trilha sonora. Inicialmente a respiração profunda, depois os gemidos contidos, os gemidos intensos, as palavras desconexas, os xingamentos e o grito no gozo intenso. Um bom vinho requer uma boa música e uma boa música nos faz cantarolar e dançar. Sim, uma dança de corpos entrelaçados, suados, cansados, mas muito felizes. Vinicius de Moraes dizia que “o cão é melhor amigo do homem, então o whisky é o cão engarrafado”. Para mim o vinho e a felicidade engarrafada, enquanto a buceta é o cálice que adoro degustá-lo.