O Pai do Meu Amigo
Eu sempre admirei o pai do meu amigo, Carlos. Ele era um homem imponente, com ombros largos, uma barba bem cuidada e um olhar que parecia penetrar a alma. Seu nome era Eduardo, e ele tinha uma presença que dominava qualquer ambiente. Eu o via como um modelo de masculinidade, mas, no fundo, sabia que minha admiração ia além disso.
Carlos e eu éramos amigos desde o ensino médio, e eu frequentava sua casa regularmente. Eduardo sempre foi gentil comigo, mas havia algo em sua maneira de me olhar que me deixava inquieto. Era como se ele soubesse o que eu sentia, mas nunca comentava nada.
Um dia, Carlos viajou com a mãe para visitar parentes, e eu fiquei responsável por cuidar do cachorro deles. Quando cheguei à casa, Eduardo estava sozinho, vestindo apenas uma camiseta regata e um shorts que deixavam pouco para a imaginação. Ele me recebeu com um sorriso caloroso.
“Oi, Lucas. Obrigado por vir cuidar do Thor”, ele disse, sua voz grave e suave.
“Sem problemas, Eduardo. É sempre um prazer”, respondi, tentando disfarçar o tremor em minha voz.
Ele me convidou para entrar, e nós nos sentamos na sala. Conversamos sobre trivialidades, mas eu mal conseguia me concentrar. Meus olhos eram atraídos para seus braços musculosos, para o jeito como sua camiseta se ajustava ao seu torso. Ele percebeu meu olhar e sorriu, como se soubesse exatamente o que eu estava pensando.
“Você parece um pouco distraído, Lucas”, ele comentou, inclinando-se para frente. “Algo na sua mente?”
Eu engoli seco, sentindo meu rosto queimar. “Não, é só… o calor”, menti.
Ele riu, um som profundo e envolvente. “O calor, é? Bem, eu posso ajudar com isso.”
Antes que eu pudesse responder, ele se levantou e se aproximou de mim. Seus olhos estavam fixos nos meus, e eu senti uma onda de excitação percorrer meu corpo. Ele colocou uma mão em meu ombro, e eu pude sentir o calor de sua pele através da minha camisa.
“Você é um garoto bonito, Lucas”, ele sussurrou, sua voz rouca. “Sempre foi.”
Eu não sabia o que dizer. Meu coração batia tão forte que eu temia que ele pudesse ouvir. Ele se inclinou, e nossos lábios se encontraram em um beijo lento e apaixonado. Seus lábios eram macios, mas havia uma intensidade em seu toque que me deixou sem fôlego.
“Eduardo, isso é…”, eu comecei, mas ele me interrompeu com outro beijo.
“Shh, não fale”, ele murmurou, suas mãos deslizando para baixo de minha camisa. “Deixe-me cuidar de você.”
Eu me entreguei a ele, sentindo suas mãos explorando meu corpo, acendendo um fogo dentro de mim que eu nunca havia experimentado antes. Ele me levou para o quarto, onde continuamos a nos explorar, cada toque, cada beijo, cada gemido nos aproximando mais.
Naquela noite, Eduardo me mostrou um lado da masculinidade que eu nunca havia conhecido. Ele foi gentil, mas firme, guiando-me com uma confiança que me deixou completamente entregue. Quando finalmente nos separamos, eu estava exausto, mas feliz.
“Você foi incrível, Lucas”, ele disse, acariciando meu rosto. “Espero que isso não mude nossa amizade.”
Eu sorri, sentindo uma conexão profunda com ele. “Não vai, Eduardo. Isso só a tornou mais especial.”