Química na Sala de Veludo
Elisa ajeitou seus cachos loiros no espelho uma última vez. Seu vestido azul-marinho abraçava sua figura perfeitamente, profissional o suficiente, mas com um toque de charme. Ela sempre foi confiante, mas sua nova tarefa a deixou um pouco nervosa. Um clube exclusivo para mulheres? Os detalhes eram vagos, e isso só a deixou mais curiosa. Afinal, ela cobriu um clube de swing no ano passado e sobreviveu, não foi?
Ela saiu do táxi e caminhou em direção ao prédio. Era discreto, sem placa na frente, apenas uma única porta de bronze com uma aldrava elegante em forma de rosa. Ela bateu duas vezes, e logo a porta se abriu.
Uma mulher estava ali, alta e elegante, com cabelos escuros presos em um coque. Seu terno preto justo a fazia parecer uma CEO. “Elisa, eu presumo?”, ela disse com um sorriso caloroso.
“Sim, sou eu!” Elisa sorriu de volta, sentindo de repente que a temperatura tinha subido alguns graus.
“Bem-vinda ao Velvet Room”, disse a mulher, afastando-se para deixá-la entrar. O interior era deslumbrante — tapetes vermelhos felpudos, iluminação dourada suave e um ar de exclusividade. “Eu sou Claudia. Sou dona do clube.”
Elisa apertou sua mão, notando o quão suave era o toque de Claudia. “Obrigada por concordar com a entrevista!”, ela disse, seguindo-a pelo salão, onde algumas mulheres estavam sentadas em grupos, rindo baixinho enquanto bebiam coquetéis.
Claudia a levou para uma sala privada no andar de cima. Tinha sofás de veludo, uma mesa baixa e uma garrafa de vinho já esperando. “Achei que seria mais confortável”, disse Claudia, servindo uma taça para cada uma.
“Muito”, Elisa respondeu, sentando-se e pegando seu bloco de notas. “Então, como surgiu a ideia do Velvet Room?”
Claudia sentou-se em frente a ela, cruzando as pernas com uma facilidade que Elisa achou hipnotizante. “Eu queria criar um espaço onde as mulheres pudessem se sentir livres. Sem julgamento. Um lugar para explorar, para se conectar… Não é apenas sobre intimidade; é sobre empoderamento.”
Elisa rabiscou notas, concordando. “É um conceito tão fascinante. Mas você não… participa?”, ela perguntou, inclinando a cabeça curiosamente.
Claudia riu suavemente, seus olhos brilhando. “Não mais! Era uma regra que eu fiz para mim mesma anos atrás.” Ela tomou um gole de vinho, então acrescentou com um sorriso brincalhão, “Embora eu tenha que admitir, algumas mulheres me fazem reconsiderar.”
Elisa sentiu suas bochechas corarem. Claudia estava flertando com ela? Ela não tinha certeza, mas a maneira como o olhar de Claudia se demorava fez seu coração bater mais rápido. “E o que te faz reconsiderar?” ela perguntou, sua voz um pouco mais suave agora.
Claudia se recostou, seu sorriso crescendo. “Alguém que é confiante. Curioso. Lindo.” Ela deixou as palavras pairarem no ar.
Elisa engoliu em seco, seu pulso acelerado. “Bem, tenho certeza de que você conhece muitas mulheres assim”, ela disse, tentando manter a voz firme.
“Não é bem como você!”, disse Claudia, levantando-se e se aproximando. Ela sentou-se ao lado de Elisa, seus joelhos quase se tocando. “Eu não consigo ignorar a química entre nós, você consegue?”
Elisa prendeu a respiração quando Claudia estendeu a mão, afastando uma mecha de cabelo do rosto dela. “Não”, ela sussurrou.
A tensão entre elas era elétrica. Quando Claudia se inclinou, Elisa não hesitou. Seus lábios se encontraram em um beijo que rapidamente se aprofundou, cheio de paixão e necessidade. Elisa sentiu as mãos de Claudia descerem por suas costas, puxando-a para mais perto, e todos os pensamentos de profissionalismo se dissiparam.
O beijo se aprofundou, suas respirações se misturando enquanto o espaço entre elas desaparecia. Elisa sentiu a mão de Claudia embalando sua nuca, dedos enfiando-se em seus cachos loiros enquanto seus lábios se moviam juntos em ritmo perfeito. Havia algo inebriante na confiança de Claudia, na maneira como ela liderava com controle gentil, mas ainda deixava espaço para Elisa responder, explorar.
Os lábios de Claudia percorreram o maxilar de Elisa, seu toque leve como uma pena, enviando arrepios pela pele de Elisa. Elisa inclinou a cabeça para trás, rendendo-se ao momento enquanto a boca de Claudia encontrava a curva delicada de seu pescoço. O quarto pareceu ficar mais quente, o brilho suave das luzes lançando tons dourados sobre eles enquanto o mundo lá fora desaparecia.
As mãos de Elisa se moveram timidamente a princípio, descansando na cintura de Claudia, sentindo o tecido macio de seu terno sob medida. Enquanto os lábios de Claudia pressionavam contra sua clavícula, Elisa soltou um suspiro suave e se viu puxando a outra mulher para mais perto, seus dedos deslizando até a nuca de Claudia. O cheiro do perfume de Claudia — algo rico e floral — preencheu seus sentidos, aterrando-a no momento, mas fazendo-a se sentir completamente leve.
Claudia se afastou um pouco, seus olhos escuros encontrando os de Elisa. “Você é ainda mais bonita de perto”, ela murmurou, sua voz baixa e sensual.
Elisa corou, mas a intensidade do olhar de Claudia a encorajou. Ela pegou o blazer de Claudia, suas mãos firmes agora enquanto o deslizava para fora de seus ombros. Claudia sorriu com aprovação e se inclinou novamente, capturando os lábios de Elisa mais uma vez, dessa vez com mais urgência. Seus movimentos se tornaram mais ousados, suas mãos explorando as curvas uma da outra, suas respirações acelerando em sincronia.
Claudia colocou Elisa de volta no sofá de veludo macio, seus movimentos fluidos e deliberados. A textura macia das almofadas contrastava com a pressão firme do toque de Claudia, e Elisa sentiu-se derreter sob ela. Cada beijo, cada carícia era sem pressa, como se Claudia quisesse saborear cada momento, e Elisa se viu fazendo o mesmo. Seus dedos traçaram os contornos dos ombros de Claudia, suas costas, memorizando o formato dela.
Quando Claudia se inclinou para beijar o oco de sua garganta, a respiração de Elisa engatou. “Você é incrível”, Elisa sussurrou, sua voz tremendo tanto de nervosismo quanto de excitação.
“Você também”, Claudia respondeu, sua voz como seda. Suas mãos se moviam com perícia, roçando a pele de Elisa de uma forma que deixava um rastro de calor em seu rastro. A intimidade entre elas parecia elétrica, mas profundamente reconfortante, uma conexão que nenhuma delas podia negar.
O quarto parecia pulsar com a intensidade da energia compartilhada, cada toque e beijo os aproximando. O tempo deixou de existir enquanto eles se perdiam um no outro, seus movimentos guiados pelo instinto e desejo.
Momentos depois, a língua de Claudia traçou habilmente os lábios de Elisa. Seus lábios se curvaram para trás enquanto ela provava a boceta sedosa e suave de Elisa. A ponta de sua língua lambeu para cima antes de traçar para baixo de um lado e voltar para o outro. Elisa gemeu alto enquanto puxava seus próprios mamilos.
Claudia olhou para os olhos dela, sua boca brilhando com os sucos de Elisa. “Esta não é a primeira buceta que eu chupo, mas é uma das melhores”, Claudia murmurou. Elisa sorriu e assentiu, seus olhos implorando para Claudia continuar.
A língua de Claudia não indicou desejo algum de parar enquanto empurrava seu caminho para dentro da boceta de Elisa novamente. Ela gritou de prazer quando Claudia começou a aplicar uma pressão suave em sua bexiga. Estimulada pela reação de Elisa, Claudia deslizou seu dedo médio para dentro, curvando-o para cima para bater em seu ponto repetidamente. Seus lábios então se fecharam ao redor do clitóris de Elisa enquanto ela começava a chupar. Os olhos de Elisa rolaram para trás em sua cabeça enquanto ondas de prazer atravessavam seu corpo. Ela gritou pela segunda vez em minutos enquanto Claudia a fazia gozar.
Elisa nunca foi muito religiosa, mas a boca e os dedos de Claudia começaram a fazê-la acreditar em um poder sexual superior. “O que foi… uau… tão bom… porra!” Elisa lutou para falar enquanto seu coração batia forte em seu peito.
“Esse foi apenas o primeiro orgasmo que você terá hoje”, Claudia disse enquanto sorria de orelha a orelha. “Eu posso estar me arriscando aqui, mas uma mulher linda como você deve ter um namorado. Estou certa?”
Um pouco confusa, Elisa assentiu para indicar que ela de fato tinha um namorado.
O sorriso de Claudia se alargou. “Você vai amar o que eu vou fazer a seguir!”
Claudia se levantou para tirar algo de uma gaveta. Elisa não conseguia ver exatamente o que era, pois Claudia tinha virado as costas para ela. Quando ela se virou, Elisa engasgou ao perceber por que Claudia perguntou se ela tinha namorado. Claudia caminhou em direção à beira da cama, acariciando gentilmente um pênis feito de silicone. Seu dedo acenou para Elisa se aproximar e se virar.
“Não posso deixar você ir embora sem ter te fodido, te fodido de verdade!”
Claudia gentilmente correu a ponta pelos lábios molhados de Elisa, garantindo que estava agradável e escorregadio antes de colocá-lo dentro dela. Elisa fechou os olhos enquanto Claudia começou a construir um ritmo. “Elisa, sua boceta é incrível assim!”
As mãos de Claudia bateram gentilmente na bunda de Elisa enquanto ela empurrava com mais firmeza. Os dedos dos pés de Elisa flexionaram e se curvaram enquanto ela fechava as mãos em punhos.
“Oh Claudia, você é tão boa nisso!” Elisa gritou. As risadas que ela ouviu em seguida deixaram claro que eram mais altas do que o esperado. Na verdade, as risadas só encorajaram Claudia a acelerar o ritmo. Ela alcançou os ombros de Elisa e a puxou para si. Cada estocada levava Elisa cada vez mais perto do limite. Ela estava exatamente onde Claudia queria que ela estivesse.
“É isso, Elisa, deixa-te levar!”
E foi exatamente isso que ela fez. Um orgasmo, ainda mais poderoso que o primeiro, fez Elisa estremecer até cair de bruços.
Horas depois, Elisa estava sentada em seu apartamento, olhando para a tela do seu laptop. O artigo estava pronto — profissional, polido e completamente neutro. Não havia uma única palavra sobre o que realmente tinha acontecido. Nenhuma menção aos sussurros suaves de Claudia ou à maneira como ela fez Elisa se sentir viva de uma forma que ela nunca tinha feito antes. De uma forma que nem mesmo seu namorado conseguia.
Quando o artigo foi publicado, ele rapidamente ganhou atenção, elogiado como uma peça de jornalismo perspicaz e ousada. Elisa sorriu ao ler os comentários, mas sua mente estava em outro lugar — pensando em Claudia quando seu telefone tocou. Uma mensagem de texto de seu chefe.