Uma funerária que está muito viva

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*ESTA HISTÓRIA PODE SER LIDA COMO CONTINUAÇÃO DE “O POSTO DE GASOLINA DO AMOR” OU DE FORMA INDEPENDENTE.

Fiz o resto da viagem de carro com um meio sorriso e cantarolando músicas no rádio. A vida parece diferente com vestígios do sêmen de outro homem na sua bunda.

Aos meus novos leitores, antes de mais nada sejam bem-vindos, e para explicar que minha felicidade veio da foda que um amante do passado me deu em um posto de gasolina, a caminho da minha cidade natal, para o funeral do pai de uma infância amigo que, aliás, não o via há mais de 15 anos.

A silhueta da fachada da funerária, num parque industrial da periferia, tirou-me do bom humor e lembrou-me porque tinha regressado à cidade passados ​​20 anos. Não tive vontade de passar a tarde cumprimentando pessoas que nem se lembravam do meu rosto e que não se importavam se eu estava ali ou não, mas prometi ao meu pai que viria representar a família.

Estacionei o carro em campo aberto, um pouco longe do prédio e não no estacionamento principal, para que o sol não brilhasse sobre ele, embora a verdade é que àquela hora da tarde já estava se pondo e lá restava pouca luz. A parada no posto de gasolina me atrasou bastante, mas não me arrependi nem um pouco.

Localizada a sala de velório, começou o carrossel de condolências, saudações e conversas supérfluas. Fiquei, no entanto, feliz por rever o meu amigo Luís, a verdadeira razão pela qual fiz esta viagem. Ele havia permanecido na cidade trabalhando na empresa de seu pai e embora no início me visitasse com frequência em Madrid, quando seus filhos nasceram, as obrigações nos separaram. Depois de um abraço longo e sincero, fomos para o refeitório e passamos um bom tempo colocando a conversa em dia. Apesar de todo o tempo que passou, ainda tínhamos aquela ligação que une para sempre aqueles que foram inseparáveis ​​em outra época. Fiquei muito feliz em saber que, apesar das circunstâncias, ele estava muito feliz com os seus dois filhos e a sua esposa.

Quando saímos do refeitório e Luis voltou para a sala de velório, saí para fumar um cigarro em campo aberto. Minha bateria social já estava prestes a chegar à última barra. O sol já se tinha posto e a temperatura estava muito agradável para o mês de Setembro.

No meio do cigarro (calculo o tempo em cigarros, como a Marisa calculava as distâncias), um menino saiu do prédio e se aproximou de onde eu estava. Já havia me chamado a atenção ao entrar na sala de velório. Ele teria vinte e poucos anos, pele escura, com um daqueles penteados modernos de hoje, que parece curto, mas se molhar o cabelo chega até os ombros. Ele estava vestindo jeans e uma camiseta justa. Um olhar que desaprovei quando cheguei a uma funerária e que me deixou com tesão na mesma medida.

– Olá – ele cumprimentou – você quer um cigarro?

– Sim, claro, aqui – respondi.

– Esses lugares podem ser um pouco deprimentes, certo? Meu nome é Carlos.

– Encantado, sou o Sergio – me apresentei enquanto dava uma luz.

– Droga! Você é o filho gay de Madrid de la Concha?

Quase engasguei com a fumaça da tragada que estava dando e comecei a tossir. Imaginei que a minha saída, apesar de ter ocorrido enquanto vivia em Madrid, pudesse ter chegado a algumas pessoas da cidade, mas não pensei que pudesse tornar-se popular mesmo entre as novas gerações.

– Nossa, eu não sabia que eles batizaram uma rotatória com meu nome.

– Hahaha, desculpe – ele se desculpou – não tive a intenção de ofender.

Ele tinha um sorriso franco na boca e, acima de tudo, nos olhos castanhos e algo me dizia que ele realmente era sincero e estava me contando sem um pingo de malícia.

– Não se preocupe, é normal em cidades pequenas, e minha família mora aqui há muitas gerações. Sim, agora moro em Madrid.

– Droga, eu adorei! Estou economizando para ir a Madrid estudar cinema.

Começamos a falar sobre a vida em Madrid, sobre os lugares que hoje são legais entre os jovens, sobre como é caro e como às vezes pode ser difícil e maravilhoso. Três cigarros depois comecei a fazê-lo entender que iria encerrar a conversa e voltar para dentro da funerária.

– Saber? – Disse ele caminhando comigo em direção ao prédio – Às vezes fantasio com a ideia de foder um cara, ou pelo menos ser chupada, acho que sou bissexual.

Pela segunda vez quase engasguei com a fumaça… claro que esse garoto não teve vergonha nem rodeios, acho que a coisa do teatro lhe caiu como uma luva.

– Bem, não se preocupe – respondi – Quando estiver em Madrid não lhe faltarão oportunidades. Você vai ficar farto.

– Uau! Falta muita coisa para isso hahaha. Sabe, você poderia ir comigo ao banheiro… tem um lá em cima que quase ninguém vai…

Olhei para ele surpreso e ele olhou para mim sorrindo. Havia algo naquela combinação de sorriso inocente e corpo musculoso que era cativante.

– Não acho que seja uma boa ideia, cara. Nem o lugar, nem o momento…

– Bem, que lugar melhor para comemorar estar vivo. Vou mijar. Vou esperar um pouco caso você mude de ideia.

O menino caminhou com calma e entrou no prédio. Eu não ia segui-lo, isso estava claro para mim, o que faltava era que me pegassem na cidade comendo um galo para eu acabar dando a proclamação no ano seguinte. Sem chance. Entrei no prédio para ir para a sala de velório que ficava no térreo…eu não ia subir…tanto faz…bom eu ia subir mas estava me mijando, não ia fazer qualquer coisa… não é loucura…

Lá estava o garoto sorrindo para a porta do banheiro.

– Brilhante! Estou feliz que você tenha mudado de ideia.

– Entre, parece que estamos convidando mais gente aqui na porta.

Entramos em um dos cubículos depois de nos certificarmos de que não teríamos público. Admirei por alguns segundos o quão bonito ele era e quão bom ele era. De minha parte, eu estava nervoso e com tesão na mesma medida. Ajoelhei-me diante dele e comecei a desabotoar e abaixar sua calça jeans. Fiquei surpreso ao ver o que havia dentro de sua boxer preta de lycra. Estava chegando um pau grande? Droga, aquele pau grande estava chegando! Um pouco mais e ele arranca meu olho quando eu abaixo sua boxer.

– Maldito seja meu filho…

– Você gosta do meu pau? – sussurrar

Eu não respondi e coloquei isso diretamente no fundo da minha garganta depois de dar-lhe uma boa cuspida. O garoto soltou um gemido de prazer, surpreso. Em outras circunstâncias eu teria comido as bolas dele mais cedo, mas não correria mais riscos do que o necessário.

Aumentei o ritmo do boquete, tentando colocar o mais fundo possível, embora não conseguisse inserir tudo. Puxei sua boxer até o fim e segurei suas nádegas duras (abençoada juventude) enquanto engolia o pau. O menino começou a gemer alto demais para a situação.

– Cara, para com isso, vamos nos meter em encrencas – avisei, tirando seu pau da boca.

– Droga… desculpe. Eu nunca tinha tido meu pau chupado tão bem.

Meu pequeno coração de vagabunda submissa de meia-idade se encheu de orgulho. Voltei à tarefa de comê-la, chupar, fazer vácuo com a boca sobre seu casulo, enfiá-la quase inteiramente, notando seu casulo ultrapassando meu sino. Depois de alguns minutos se contendo, o cara começou a gemer de novo, muito alto. Vendo que no final ele iria nos causar problemas, comecei a sugar com mais força para tirar o leite o mais rápido possível. Entre gemidos que ficavam cada vez mais altos, comecei a notar como ele começava a ter espasmos e sabia que faltava pouco para ele gozar.

-Oostiaaaa! Tioooo meeeee vou correrrrrrrr.

Fiquei grato por ele ter tido a gentileza de me avisar, mas eu não voltaria para o velório com a camisa cheia de leite de rapaz, então sabia que engoliria tudo. Foi só isso, eu disse a mim mesmo. Finalmente, entre espasmos e com um grito, ele agarrou minha cabeça e enfiou-a no fundo da minha garganta enquanto liberava todo o esperma que guardava em minhas bolas. Depois de alguns segundos eu tirei e limpei até a última gota dele, lambendo todo o botão e o pedacinho que havia escorregado pelo eixo de seu pau. Porra era minha fraqueza.

– Caramba cara, é o melhor boquete que já me deram, muito obrigado.

– Vamos, eles ainda nos pegam – respondi com um sorriso, levantando-me enquanto ele puxava as calças – Você verá como eles me superam em Madrid.

Ele saiu com um sorriso e me dando um tapinha no ombro, saiu da cabine e do banheiro. Saí e lavei as mãos e penteei um pouco o cabelo esperando minha ereção diminuir. Eu não ia foder ali, não faria com mais calma num lugar mais tranquilo.

De volta à sala, as conversas no elevador e as saudações aos moradores da cidade aos poucos me acalmaram. Ficaria mais um pouco e finalmente iria descansar na casa que meus pais ainda tinham na cidade, onde morei até os 18 anos.

Quando já estava pensando em que série da Netflix iria assistir naquela noite, vi meu amigo Luis se aproximando, acompanhado de Carlos, o menino do banheiro. De repente percebo o quanto eles são parecidos… Não pode ser… não, certo? Não por causa da idade. Seus filhos ainda devem ser adolescentes. Vamos, não brinque comigo…

– Sergio, olha, conheça meu sobrinho Carlos.

Pelo cabelo. Bem, é uma bagunça, mas pelo menos evitamos a grande bagunça.

– Encantado Carlos, um prazer.

– Da mesma forma, você é amigo do meu tio então? 

Meu coração começa a voltar ao ritmo natural quando vejo como o garoto me ajuda a sair do caminho sem acrescentar mais merda à situação.

– Carlos também quer ir para Madrid, assim que terminar o ensino médio, – diz Luis.

Desaparecer para preto.

– Mas… Quantos anos você tem…? – gaguejei

– Acabei de completar 18 anos – Carlos respondeu com um sorriso – Todo mundo me diz que pareço mais velho.

Naquele momento meu esfíncter se afrouxou como se eu tivesse cheirado duas garrafas de Popper. Pelo cabelo. Embora eu não possa deixar de me sentir um pouco idiota e com raiva de mim mesmo por presumir que o garoto já tinha mais de vinte anos. Acho que Carlos deve ter percebido a decomposição do meu rosto e foi conversar com outros parentes, dando uma desculpa. Fiquei mais quinze minutos conversando com o Luis, já me despedindo e prometendo que não passaria tantos anos sem nos vermos novamente.

Saí da funerária e segui para o campo aberto onde havia deixado o carro. Já era tarde da noite e apesar de estar um pouco frio era muito confortável, então não tive pressa em chegar. Ao me aproximar, na escuridão pensei ter visto alguém perto do carro, mas como não havia postes de luz por perto, não tive certeza. Naquele momento o homem-sombra começou a olhar para o celular e quando seu rosto se iluminou pude ver que era Carlos. O que diabos ele estava fazendo no meu carro?

– Olá… o que você está fazendo aqui?

– Espere por você.

– Como você sabia que este era o meu carro?

– Ele é o único por aqui que eu não conhecia de vista.

Lógica esmagadora. A minha mente madrilena já se tinha esquecido de como era viver numa cidade muito pequena.

– E a que devo o prazer? Estou saindo agora.

– Achei que poderíamos nos divertir antes de você ir embora – ele sussurrou com um sorriso travesso naquele rosto quase adolescente. Não sei como não percebi o quão jovem eu era, mas eu era tão desenvolvido e o sangue não estava no meu cérebro… 

– Carlos…Não acho uma boa ideia, com toda a sua família a poucos metros de distância e ainda mais sabendo que você parou de caçar Pokémon anteontem.

– Meu pau não é de menino, e não parei de caçar Pokémon, aliás, tem um Pokestop na cidade – ele riu. – Além disso, fico com muito tesão por estarem todos ali.

Agora que eu sabia quem ele era, percebi que não parecia um comportamento muito apropriado quando você está cuidando do seu avô. Resumindo, uma pessoa, um duelo.

Carlos se aproximou de mim e colocou sua boca a dois centímetros da minha, enquanto me segurava pela cintura, puxando-me em direção ao seu corpo fibroso e quase novinho.

– Posso te beijar? – perguntado.

Não aguentei mais o aroma doce que emanava de sua boca e comecei a beijá-lo, a princípio suavemente, quase um leve toque nos lábios. Os beijos aumentaram de intensidade na mesma proporção que a nossa respiração, nossas línguas aparecendo timidamente no início, e tomando o centro das atenções no final enquanto comíamos a boca um do outro descontroladamente.

Carlos agarrou minha bunda com uma mão enquanto com a outra me segurava pela nuca, me imobilizando naquele beijo que eu não tinha vontade de quebrar, mesmo sabendo que minha cabeça sabia que era a única decisão racional.

Minhas mãos, no entanto, estavam ancoradas em seu peito, acariciando aqueles peitorais jovens e sólidos que estavam deixando meu pau tão duro. Coloquei-os dentro de sua camisa para sentir o toque de sua pele e a ereção de seus mamilos enquanto apertava seus peitorais com a força irracional que só a paixão descontrolada dá.

Carlos me virou e começou a me beijar no pescoço enquanto colocava as mãos me acariciando por dentro da roupa. Eu ia impedi-lo, tive que impedi-lo, estávamos a poucos metros de toda a sua família e dos meus conhecidos e embora estivéssemos na escuridão total, a qualquer momento algumas luzes indiscretas de um carro poderiam transformar esses beijos em fofoca do ano. E a fofoca se tornaria uma lenda, e a lenda se tornaria um mito…

Abri a boca para pedir que ele parasse… mas apenas um gemido abafado saiu da minha boca. Minha vontade falhou em minha tarefa mais do que Saruman e Radagast juntos. Qual é, se fosse Galadriel eu teria pegado o anel de Frodo antes de dizer olá.

Senti seu pau duro contra minha bunda, me pressionando contra o carro enquanto ele continuava beijando meu pescoço e colocando as mãos dentro da minha roupa.

– Eu quero te foder… Deixa eu te foder na bunda – ele sussurrou docemente em meu ouvido.

– Ufff…não…não…sim…me foda, me foda por favor…

Ele me fez curvar pela cintura, encostando no capô do carro. Ele puxou minhas calças e boxers de uma só vez, deixando meu pau duro livre e minha bunda à sua mercê. Eu o senti manobrar com suas próprias calças e imediatamente suas mãos separaram as bochechas da minha bunda e seu broto começou a sentir meu cu latejante. Uma lembrança do enorme tamanho de seu pau veio à mente e meu coração disparou quando o ouvi cuspir em seu pau… isso ia doer. Na verdade, doeu quando seu pau entrou em mim, abrindo caminho com cada empurrão ansioso de seu dono. Felizmente, a natureza me reconheceu como a pessoa passiva que sou e me deu o dom de dilatar facilmente. E também a bunda dela ainda estava um pouco aberta do pau do Pablo (se você não sabe de quem estou falando deveria ler minha história anterior, que é gratuita e divertida).

Finalmente ele conseguiu enfiar todo o pau em mim. Foder foi brutal, me senti plena… me senti uma vagabunda… me senti viva…

Ele começou a bombear lentamente enquanto eu tentava não gemer e me acostumar com o tamanho daquele pau.

– Uffff, que bunda linda… que prazer… você está bem, cara?

– Ahhh, sim, sim….não faça barulho tio…

– Não, não… cara, estou com muito tesão… vou bater mais forte em você…

Um sorriso apareceu em meu rosto quando pensei que ele realmente era um garoto bom e nobre. Meu sorriso se transformou em um gesto de dor/prazer quando ele cumpriu seu aviso e começou a me foder mais rápido e mais seco. Percebi como seu pau estava me abrindo. Eu senti como se ele estivesse me possuindo, como se estivesse me tornando sua, como se meus mamilos e meu pau estivessem estourando, esmagados contra o capô frio do carro e sob a força de seus ataques cada vez mais selvagens. Ele já estava fora de si. Ele me fodeu sem dó, sem descanso, gemendo baixinho mas visceralmente, só pensei em arrombar meu cu. Eu pensei… eu não conseguia pensar. Eu só queria mais e mais daquele pau. Ele a queria mais forte, ele a queria mais profundamente. Me senti usado, me senti submisso, me senti feliz. Não sei quantos minutos ele continuou curtindo minha bunda, mas de repente comecei a sentir espasmos, cólicas que subiam pelas costas e desciam pelas coxas. Minha cabeça estava girando e comecei a gemer, esquecendo toda a discrição que tanto trabalhei para manter durante toda a foda. E aí eu gozei, brutalmente, sem me tocar, com as mãos apoiadas no capô do carro, capô cheio de porra. Fazia anos que eu não gozava sem me tocar.

– Porra! Você gozou cara? Droga, que legal

Ele gostou, mas não parou de me perfurar. Tentei recuperar o fôlego e impedir que minha cabeça girasse enquanto ele continuava me fodendo incansavelmente. Finalmente (graças a Deus porque eu não aguentava mais, minhas pernas não aguentavam mais) notei como sua respiração ficou mais rápida e suas pernas começaram a tremer.

– Estou correndo, cara… SIM… Está vindo até mim. Deixa eu te engravidar…duooooo deixa eu te engravidar vadia

– Não, não… porra… sim, me engravide, me preencha – respondi sem fôlego.

Ele gozou dentro de mim. Não sei quantos downloads me encheram. Seu corpo ficou mole e entre gemidos animalescos ele se deixou cair em cima de mim. Ficamos ali deitados, não contei o tempo, mais que o seguro prudente, sem me abandonar, com seu pau permanecendo tão relaxado quanto nós.

Aos poucos nos recuperamos e com o corpo flácido puxei as calças o melhor que pude. Ele me puxou para perto de seu corpo e me deu um abraço e um beijo suave nos lábios.

– Cara, tem sido incrível, estou correndo porque vou encontrar minha namorada há um tempo.

Enquanto ele se afastava, sentei-me no capô e acendi um cigarro, sem conseguir evitar colocar a voz de Carrie Bradshaw na minha cabeça, pensei: “Usamos o sexo como forma de lidar com a dor?


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